A Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo e a Secretaria de Estado de Juventude, Esportes e Lazer organizaram a participação dos 24 atletas que compõe a delegação paulista

O Comitê Paraolímpico Brasileiro realiza o 1º Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro com o objetivo de aumentar a participação dos jovens com deficiência em atividades esportivas. O campeonato vai acontecer na semana de 23 de outubro no complexo esportivo da Unifor (Universidade de Fortaleza), na cidade de Fortaleza, no Ceará. Estarão reunidos todos os 27 estados da Nação, com a participação de mais de 600 jovens alunos da rede pública, entre 12 e 17 anos, que têm alguma deficiência física ou visual.

O campeonato abrange as modalidades de atletismo e natação. A idéia é organizar e difundir essas modalidades individuais, que são de prática mais comum nas escolas, para então ampliar para as modalidades coletivas.

A Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência da Prefeitura da Cidade de São Paulo ajudou na organização técnica da delegação paulista que vai participar desse 1º Campeonato Brasileiro. Por São Paulo, 24 atletas com deficiência vão disputar as modalidades. A delegação foi selecionada por índices técnicos de jovens de diversas cidades do Estado de São Paulo: Araraquara, Ribeirão Preto, Guarulhos, Campinas, Itapetininga, Marília, Taboão da Serra, Suzano, Mogi das Cruzes, Limeira, Paulinea, Barueri e Carapicuíba e São Paulo.

Dos paulistas, quatro nadadores são recordistas brasileiros. Com a marca de 44 segundos, no 50 metros livre, Ana Clara Grillo, de 15 anos, deficiente física, é uma das atletas em destaque. Em novembro, a jovem Ana Clara vai participar do mundial de natação paradesportivo na África do Sul defendendo a bandeira brasileira.

Já o jovem de Limeira, Thierb Siqueira, de 16 anos, é campeão de atletismo até em competições internacionais. Em agosto de 2005, Siqueira participou do World Youth Championships, realizado no Colorado, USA. Nesta competição, Thierb ficou em 1º lugar no salto em distância, com a marca de 5,05 metros; 3º lugar nos 600 metros Junior e 1º lugar, novamente, nos 300 metros Junior para meninos.

O campeonato brasileiro nasceu da necessidade de incluir o paradesporto no programa bolsa-atleta estudantil. Antes, como não havia organizado um campeonato escolar nacional, o paradesporto não se enquadrava na qualificação do programa, conforme orienta a Lei do Bolsa Atleta.

Educar o jovem pela prática esportiva escolar é difundir e reforçar a construção da cidadania livre de discriminação dentro de um espírito de compreensão mútua, solidariedade, cultura da paz.

 

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Jorn.: Claudia Carletto

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