Prefeitura e entidades querem padronizar leis sobre acessibilidade na Grande São Paulo

Prefeitura e entidades das áreas da construção civil, arquitetura e habitação querem padronizar leis sobre acessibilidade na Grande São Paulo

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida - SMPED assinou na manhã dessa quarta-feira (31/03), na Sede da Prefeitura, um Termo de Cooperação Técnica com o SECOVI-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), a SINDUSCON-SP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado de São Paulo), a ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), a ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas) e o IE (Instituto de Engenharia).

O objetivo é promover um intercâmbio de informações técnicas na área da acessibilidade, com o intuito de fomentar e padronizar ações inclusivas, tanto na Cidade de São Paulo, quanto nos municípios lindeiros à Capital. Outro objetivo da Prefeitura e das entidades parceiras é promover, ainda no segundo semestre deste ano, um Fórum Metropolitano de Acessibilidade, para debater e discutir amplamente o tema.

Para o secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, essa parceria com entidades do setor imobiliário e da construção civil é estratégica. “Essa aproximação com entidades representativas das áreas da construção civil e do setor imobiliário poderá atingir, de uma só vez, inúmeros profissionais de engenharia e arquitetura, disseminando amplamente os conceitos do Desenho Universal e da acessibilidade arquitetônica”.

A arquiteta Silvana Cambiaghi, presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão ligado à SMPED, ressaltou o amadurecimento tardio da sociedade quanto à inclusão social das pessoas com deficiência. “Depois de 22 anos, a acessibilidade está deixando de ser tratada à margem da sociedade. Antigamente, quando se avaliava uma construção ou reforma de um prédio, o ‘problema’ era a pessoa com deficiência. Hoje, se o projeto não atende aos conceitos do Desenho Universal e da acessibilidade, ele é que é 'deficiente', e não os seus frequentadores".

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