A Prefeitura de São Paulo tem muitas bandeiras, como a do acolhimento, garantindo a segurança alimentar das pessoas que mais precisam, a Prefeitura de São Paulo distribui 2,6 milhões de refeições por dia no maior conjunto de programas de combate à fome da América Latina. A da preservação da vida, como a Asfalto Novo, o maior programa de asfalto da história da cidade e da Faixa Azul, que hoje contam com mais de 122 km nas principais avenidas da idade, e até o fim do ano serão 200 km, trazendo mais segurança para os motociclistas. Também tem a bandeira do transporte gratuito, que através do Domingão Tarifa Zero, que permite a locomoção na cidade sem gastar com transporte. A bandeira da adução, que conseguiu, por meio do seu programa Creche 100%, da Prefeitura de São Paulo zerar a fila da creche na cidade pelo 4° ano consecutivo. E a bandeira da realização do sonho da casa própria através do Pode Entrar, o maior programa de moradias populares da história da cidade. Porque o que São Paulo quer, a Prefeitura faz! Clique e Saiba Mais

Pessoas com deficiência intelectual sabatinam secretário municipal e fazem reivindicações

Quinhentos jovens dizem o que esperam do poder público, sem intermediários. Evento segue conceito de autodefensores, que os coloca como protagonistas na busca por seus direitos.

Dar voz à pessoa com deficiência intelectual e estimular que ela mesma diga o que pensa sobre sua realidade e apresente suas reivindicações ao poder público. Este é o objetivo do evento Fale com o Secretário, que acontece nesta quinta-feira, a partir das 10h, no Centro Cultural São Paulo.

Quinhentos jovens de seis instituições preparam-se há meses para o encontro, discutindo em grupos temas ligados a suas necessidades em áreas como transporte, educação, saúde, justiça, trabalho e lazer. Essas discussões geraram perguntas básicas, que foram agrupadas e serão feitas ao secretário Marcos Belizário pelos próprios jovens.

Após esta sabatina inicial, o microfone será aberto para que qualquer integrante da platéia questione o representante do Executivo. A única regra é: só pessoas com deficiência intelectual podem fazer perguntas. Nenhum pai, professor ou especialista falará por eles.

A ideia de criar este espaço de discussão surgiu dentro das próprias organizações e segue o conceito de autodefensores, nascido nos anos 70 e que chega ao Brasil tardiamente, buscando fazer com que a pessoa com deficiência seja protagonista do processo de transformação social, sem a necessidade de porta-vozes ou a tutela de familiares ou dirigentes de instituições.

Marilena Ardore, coordenadora de Defesa e Garantia de Direitos da Pessoa com Deficiência da APAE de São Paulo, assinala que este processo costuma ser mais natural no caso das deficiências física, visual e auditiva, mas que ainda há resistências quando se trata da deficiência intelectual. “Muita gente ainda acha que outras pessoas precisam falar por eles”.

Para o secretário Marcos Belizário, que aderiu de imediato à proposta do encontro, este será um momento especial. “É uma oportunidade de demonstrar que a pessoa com deficiência intelectual não é alienada da realidade e que tem o direito de dizer com as próprias palavras aquilo que espera do poder público”.
Promovem o encontro as seguintes organizações: ADERE, ADID, APAE, CARPE DIEM, CIAM e CHAVERIM.

Fale com o Secretário
Dia 9 de dezembro
10h às 13h
Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1.000
(sala Adoniran Barbosa)

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED)
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