Programa vai contratar mais de 400 pessoas com deficiência

Capacitação e Inclusão Profissional no Setor Bancário

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lança a edição 2011 do Programa Febraban de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário, que oferece 444 vagas de emprego para esse público (sendo 31 com deficiência intelectual) em agências de onze bancos.

A primeira edição, realizada entre 2009 e 2010, contou com 469 participantes. Todos alunos receberam certificação do MEC e assumiram cargos nos bancos.

Como participar

Entre janeiro e fevereiro, podem se inscrever pessoas com todo tipo de deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla), que sejam maiores de 18 anos e tenham o ensino médio completo.

Os selecionados serão contratados como bancários e participarão de um programa de capacitação profissional de 480 horas, com duração de seis meses e início a partir de abril de 2011. Nas atividades de formação, os participantes terão aulas sobre língua portuguesa, matemática financeira, etiqueta empresarial, informática, negócios bancários, negociação e vendas.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.febraban.org.br/oportunidade ou nos Centros de Apoio ao Trabalhador – CATs da cidade de São Paulo. É possível também encaminhar currículos para o e-mail oportunidade@avape.org.br. Dúvidas podem ser esclarecidas na central de atendimento do Programa, através do telefone (11) 4362-9368.

O programa da Febraban conta com apoio da Prefeitura da Cidade de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (SEMDET) .

O secretário de SMPED explica que a Prefeitura realiza um forte trabalho de colocação profissional, mas que apóia todas as iniciativas voltadas à empregabilidade das pessoas com deficiência, principalmente aquelas que incorporam ações de qualificação. “Mais importante que abrir vagas para cumprir a lei é oferecer condições para que a pessoa possa evoluir na carreira. Isto diferencia os programas de inclusão mais sérios e consistentes”, lembra o secretário.