I Seminário de teletrabalho na cidade de São Paulo

Prefeitura e FIESP discutem Teletrabalho e Empregabilidade de pessoas com deficiência em seminário, no dia 3 de maio.

Visto como opção prática para trabalhadores com deficiência, o teletrabalho também pode contribuir para o isolamento social dessas pessoas ou servir para que empresas cumpram a lei de cotas sem promover uma verdadeira inclusão. Tema será debatido em seminário, no dia 3 de maio.

Para debater o futuro, riscos e vantagens dessa forma de relação profissional, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo promovem dia 3 de maio, o 1º Seminário de Teletrabalho na Cidade de São Paulo.

Trabalhar em casa, mas com carteira assinada, é a aspiração de muitas pessoas e já é realidade para milhares de brasileiros. Não há estatísticas sobre qual percentual desses trabalhadores é composto por pessoas com deficiência, mas é inegável que esta pode ser uma boa opção para um segmento que tem restrições de mobilidade.

Polêmica

Mas engana-se quem imagina que as vantagens do teletrabalho sejam consenso junto a este público e especialistas em inclusão profissional. O temor é de que exercer as atividades fora da empresa – sobretudo para quem está em seu primeiro emprego – dificulte a integração social e profissional da pessoa com deficiência.

Outra crítica é no sentido de que o teletrabalho seja utilizado por algumas empresas para não promover a inclusão proposta na chamada lei de cotas, que determina a obrigatoriedade de contratação de profissionais com deficiência por empresas com mais de cem funcionários, num percentual de 2% a 5%, conforme seu porte.

Afinal, para receber este contingente, muitas vezes a empresa tem de promover adequações físicas em suas instalações – substituir degraus por rampas, trocar mobiliário ou adquirir softwares e outros recursos de tecnologia assistiva. Se puder deixá-los trabalhando em casa, a empresa cumprirá a lei sem ter que se preocupar com todas essas questões.

Opção

Adriano Bandini, coordenador de Projetos de Inclusão da SMPED, destaca que o seminário pretende analisar os dois aspectos do tema, para construir um caminho que não inviabilize a adoção do teletrabalho, mas que também não signifique um estímulo à exclusão. “O teletrabalho pode ser algo bem interessante, desde que seja uma opção da pessoa com deficiência e não uma imposição do empregador“.

O evento conta com o apoio da Associação Comercial da São Paulo, Associação Brasileira de Telesserviços, Beca e-Work, Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, Conselho Regional de Administração, Business School São Paulo, Associação Brasileira de Recursos Humanos/SP.

Programação:

9h – Abertura

10h - O Teletrabalho no contexto da organização

11h - O Teletrabalho e a inclusão das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

11h30 - O teletrabalho, sua regulamentação e oportunidades para pessoas com deficiência

12h30 – Debates

14h – Salas temáticas (limite de 30 inscritos por sala):
• Educação à distância: alavancando o teletrabalho
• Caso de sucesso
• Teletrabalho: uma solução sustentável para a mobilidade urbana
• Teoria de valor do teletrabalho e suas perspectivas

1º Seminário de Teletrabalho na Cidade de São Paulo
Dia 3 de maio – 9h às 17h
Escola SENAI “Francisco Matarazzo” – Rua Coronel Francisco Amaro, N° 207 - Brás
Inscrições gratuitas: sembarreiras@prefeitura.sp.gov.br Mais informações: 3913-4081 / 3913-4085


Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED)
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