A Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), por meio de sua Secretaria de Saúde, Reabilitação e Prevenção à Cegueira - com apoio da Sociedade Brasileira de Visão Subnormal e do Conselho Brasireiro de Oftalmologia, CBO - divulga orientações úteis para a prevenção da contaminação do vírus na comunidade de pessoas cegas e com baixa visão:
* É necessária a higienização das bengalas, com água e sabão ou álcool líquido a 70%, uma vez ao dia ou sempre após deslocamento externo;
* A higienização de óculos e lentes também deve ser incorporada aos hábitos diários.
* Quando aceitar ajuda de outras pessoas na rua, pegue no ombro, em vez do cotovelo, porque a recomendação é tossir e espirrar no antebraço;
* Sempre que possível, evite o contato com outras pessoas. Pratique o distanciamento social, evitando apertos de mão, abraços e beijos no rosto. Cumprimente à distância;
* Ao ter contato com outras pessoas na rua, lave o rosto com água e sabão, principalmente o nariz, com água em abundância;
* Evite levar as mãos aos olhos, nariz e boca, pois são locais de alta contaminação;
* Pacientes com doenças oculares devem evitar o contágio, pois ele pode ocasionar o agravamento da doença, principalmente em pessoas com baixa visão.
Passo a passo para a limpeza correta das mãos:
* O tempo ideal para a limpeza das mãos é de, no mínimo, 30 segundos;
* Comece esfregando as palmas das mãos uma na outra, com fricção moderada;
* Lave da mesma forma o dorso das mãos;
* Cruze os dedos das duas mãos e faça movimento de zigue-zague com bastante sabão debaixo d’água;
* Junte as pontas de todos os dedos de uma mão e limpe na palma da outra em movimentos circulares. Repita o processo invertendo as mãos;
* Lave os pulsos;
* Deixe a água escorrer no sentido do pulso para a ponta dos dedos debaixo da torneira;
* Não compartilhe toalhas (principalmente de rosto) e dê preferência ao papel toalha descartável em locais de uso coletivo;
Por fim, ressaltamos a importância de seguir as recomendações do Ministério da Saúde para que a pandemia não se perpetue.
Por Ciça Cordeiro