As exportações de produtos industrializados do Brasil para a China registraram crescimento médio de 28,63% nos últimos quatro anos (2006-2009). O índice é superior à media das exportações de industrializados para Estados Unidos, Argentina e Alemanha - fortes parceiros comerciais do Brasil - neste mesmo período.

Em 2009, a pauta do Brasil com a China, considerando apenas produtos manufaturados, fechou em US$ 4,791 bilhões, acima dos US$ 3,769 bilhões com a Alemanha. Estados Unidos e Argentina continuam ocupando a primeira e a segunda posição no ranking, com US$ 11,5 bilhões e US$ 11,3 bilhões respectivamente.

A crise na economia mundial no ano passado afetou mais profundamente os Estados Unidos e Europa, que reduziram fortemente o volume de compras internacionais. Já a China continuou crescendo significativamente, inclusive aumentando o nível de importações. O Brasil se beneficiou com este cenário e tem conseguido, cada vez mais, colocar no mercado chinês não apenas commodities, mas produtos manufaturados.

Hoje, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, com uma corrente de comércio (soma das exportações e importações) de US$ 36,1 bilhões (em 2009), colocando os Estados Unidos na segunda posição, com valores de US$ 35,9 bilhões. Para 2010 a previsão é que o ritmo de crescimento seja mantido e a China se aproxime ainda mais, comercialmente, dos países da América Latina, principalmente do Brasil.

O gigante asiático se prepara para sediar a Exposição Universal, em Xangai em 2010. Considerada o terceiro maior evento, atrás apenas das Olimpíadas e da Copa do Mundo, a Expo espera um público recorde de mais de 70 milhões de visitantes. O evento acontece de 1º de maio a 31 de outubro de 2010.

Fonte: Apex / SMRI