São Paulo participa da 3ª Cúpula Climática das Américas

Compromissada com a Agenda 2030 e com o Acordo de Paris, cidade sediará evento climático internacional em setembro.

Ações integradas entre governos e mitigação às mudanças climáticas foram alguns dos resultados propostos durante a 3ª Cúpula Climática das Américas, realizada em Rosário (Argentina). Representando o Prefeito Bruno Covas, o Chefe de Gabinete da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), Rodrigo Ravena, participou do evento ao lado de representantes de governos estaduais e locais de cinco países. Os participantes desse encontro subscreveram a Declaração de Santa Fé.

“O documento pontua ações imediatas para medidas de mitigação e adaptação ao clima. Falamos em estratégias para reduzir os Gases de Efeito Estufa (GEE), fazer cumprir o Acordo de Paris e a Agenda 2030 e, principalmente, traçar estratégias para que possamos trocar informações e tecnologias”, afirma Ravena. Outros pontos estão contemplados, como ações para combater os eventos climáticos extremos, como ilhas de calor, aumento do nível do mar e inundações.

Dentre os tópicos estão a conscientização das comunidades pela preservação do patrimônio tangível e intangível dos impactos da mudança climática, a busca por energias renováveis com geração local para favorecer seu acesso pelos cidadãos, o compartilhamento de conhecimentos, informação e experiências de governança e a integração entre esses governos para que as Américas tenham visibilidade em foros internacionais. O documento será entregue à ONU durante a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas – COP 25, que será realizada no Chile de 11 a 22 de novembro deste ano, após desistência do Brasil em ser organizador do evento.


São Paulo e seu patrimônio natural

O protagonismo ambiental, no entanto, não saiu das terras brasileiras: São Paulo será anfitriã do evento mundial Global Platform, nos dias 16 e 17 de setembro próximo. A iniciativa é do Banco Mundial, que passou a considerar o financiamento de projetos ambientais de cidades, e não só de países. A mudança ocorreu durante a COP 21 (Paris), permitindo assim que ações locais, como as desenvolvidas por São Paulo, encontrem linhas de financiamento e se tornem realidade.

Para isso, está em desenvolvimento sua Contabilidade de Patrimônio Natural – uma forma de definir um valor monetário ao que, antes, não parecia ser tangível, financeiramente falando. “Encontrar um ‘número’ para nosso capital natural é um exercício que já estamos executando. Queremos chegar a um coeficiente que possa atender a outros países e realidades. Mas o melhor mesmo será potencializar nossas políticas públicas, tornando-as mensuráveis e realizáveis”, conclui.

 

Texto por Assessoria de Comunicação da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.