São Paulo participa de webinar sobre as ações inclusivas para o enfrentamento da Covid-19 do Conselho de Prefeitos para Migração em parceria com o ACNUR

Os participantes dialogaram sobre as iniciativas para os refugiados durante a pandemia

Na quinta-feira, 30 de julho, a Prefeitura de São Paulo participou do webinar “Respostas Inclusivas para a Covid-19 nas cidades das Américas”. O evento foi promovido pelo Conselho de Prefeitos para Migração, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e pela Associação Internacional de Profissionais de Assistência e Proteção Humanitária (PHAP).

A Prefeitura de São Paulo foi representada pela Secretária-Adjunta da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Juliana Felicidade Armede, que participou do webinar junto com a Secretária de Inclusão Social de Quito (Equador), Gabriela Quiroga, o Vereador da cidade de Victoria (Canadá), Sharmarke Dubow, a Alta Comissária-Adjunta do ACNUR, Gillian Triggs, e com a Diretora-Executiva do Conselho de Prefeitos para Migração, Vittoria Zanuso, como mediadora.

A pandemia do coronavírus evidenciou as desigualdades sociais nos países e afetou de maneira mais drástica as populações vulneráveis – incluindo os refugiados, apátridas e deslocados à força. Nesse sentido, o webinar proporcionou um diálogo sobre as iniciativas adotadas pelas cidades das Américas para enfrentar a Covid-19. Os temas centrais do evento foram o acesso aos serviços, as respostas inclusivas para os refugiados e imigrantes e ações para coesão social e combate à xenofobia.

Durante o webinar, os participantes citaram ações de acolhimento como o acesso gratuito aos cuidados de saúde, assistência financeira ou de moradia, e a publicação de materiais de prevenção da Covid-19 em vários idiomas. Para a Secretária-Adjunta Juliana Armede, mais do que conhecer como outras cidades estão lidando com o combate ao coronavírus, o evento foi uma oportunidade para alinhar as ações inclusivas em resposta à pandemia. “Em São Paulo mantivemos exemplos de como a responsabilidade com direitos humanos faz a diferença, seja pela distribuição de cestas básicas para refugiados e migrantes, seja pelo acesso universal a saúde – como no caso da vacinação, prevenção com informação e, se necessário, acesso a tratamento médico e a medicamento. Acredito que essas ações são o nosso jeito de dizer para uma pessoa refugiada que, mesmo vivendo tantos desafios, ela tem com quem contar”, concluiu a Secretária-Adjunta.