As ações da Prefeitura de São Paulo para reduzir o consumo de plástico no município foram incluídas no Relatório 2020 do Compromisso Global para a Nova Economia do Plástico, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em parceria com a Fundação Ellen MacArthur. A cidade de São Paulo assinou o Compromisso Global para a Nova Economia do Plástico em 2019, com o objetivo de estimular práticas para a gestão sustentável e circular de embalagens e utensílios de plástico, como a reciclagem, o reuso e o desenvolvimento de novos materiais.

O documento é o segundo de uma série de relatórios anuais sobre o progresso do Compromisso Global da Nova Economia do Plástico, que analisa como os signatários do acordo, que correspondem a mais de 20% do mercado de embalagens plásticas do mundo, atuam em relação às metas de combater a poluição causada pelo plástico em sua origem até 2025.

Publicado em 5 de novembro, o documento traz os relatos de 17 governos em cinco continentes sobre o progresso em relação às iniciativas para o uso sustentável do material. Além disso, o relatório também apresenta as experiências de 118 empresas com a produção, uso e reciclagem de grandes volumes de embalagens.

A cidade de São Paulo é citada nas sessões sobre as medidas da cidade para evitar a compra de produtos de plástico de uso único para escritórios e eventos públicos, sobre a expansão do serviço de coleta seletiva e a existência de pontos de descarte voluntários para lixo reciclável, com destaque para a iniciativa que prevê apoio aos coletores associados às cooperativas.

O Compromisso Global une empresas, governos e outras organizações por meio de uma perspectiva comum de uma economia circular para o plástico, na qual o material nunca se torna resíduo ou poluição. Os signatários deste acordo estimulam ou desenvolvem ações para eliminar os plásticos que não são necessários e inovar no reaproveitamento do material, mantendo-o dentro da economia e fora do meio ambiente. Entre os signatários, estão 27 instituições financeiras, instituições líderes como o National Geographic, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e o Fórum Econômico Mundial (WEF), 50 acadêmicos, universidades e outras organizações educacionais e de pesquisa, além de 20 governos nacionais, subnacionais e locais em cinco continentes.

 

Notícia publicada em 30/11/2020 em cumprimento à Lei eleitoral 9504/1997.