Paciente realiza mamografia com profissional do HSPM (foto feita antes da pandemia). Crédito: Edson Yukio Hatakeyama
Por: Rosângela Dias
Cinco de fevereiro é comemorado o Dia Nacional da Mamografia, uma das principais ferramentas no rastreamento do câncer de mama. Por meio do exame, feito com equipamento de raio-X chamado mamógrafo, é possível detectar nódulos nos seios antes mesmo de serem palpáveis, o que possibilita o início do tratamento em fases iniciais da doença, elevando as chances de cura.
A mastologista do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), Dra. Heloísa Pastore Gondim, explica quais alterações o exame é capaz de identificar. “É possível a visualização de nódulos, calcificações, assimetrias e linfonodos, alterações que podem ser benignas ou malignas, de acordo com as características”. O câncer de mama é o segundo mais comum entre mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
O aparelho utilizado na mamografia emprega baixas doses de raios-X e não é prejudicial para a saúde. Em geral, são feitas duas incidências dos raios em cada mama e, apenas quando necessário, são realizadas incidências complementares. A especialista ressalta que o exame é rápido e a sensibilidade durante o procedimento depende de cada mulher. “Evitar fazer o exame quando as mamas estão mais doloridas, próximo a menstruação, por exemplo, é uma boa opção para esses casos”, aconselha.
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) orienta a realização do exame anualmente a partir dos 40 anos de idade. Em casos especiais, como de pacientes com histórico familiar, a frequência deve ser definida individualmente, com base na avaliação médica.
“A mamografia ainda é o melhor exame para o diagnóstico precoce, o que possibilita maiores chances de cura para o câncer de mama”, ressalta a mastologista do HSPM.