Vacinação é a principal arma contra a meningite

Se não for tratada corretamente, doença pode deixar sequelas ou levar à morte

 

Por: Rosângela Dias

As crianças menores de um ano e os idosos acima de 60 anos são os mais suscetíveis à meningite, doença que causa a inflamação das meninges, membranas que recobrem o cérebro. Para conscientizar a população sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da doença, foi criado o Dia Mundial de Combate à Meningite (24 de abril).

Os tipos mais comuns da doença são a bacteriana (causada pelos tipos meningococo e pneumococo) e viral, mas também pode ser causada por fungos, entre outros.

O infectologista e Coordenador da Seção Técnica de Controle Infecção Hospitalar do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), Dr. Marcos Antonio Cyrillo, esclarece que os sintomas da meningite são os comuns a infecções em geral.

“Febre, dor de cabeça que não melhora com analgésico, vômito, fraqueza, sonolência. Também pode notar uma rigidez na região da nuca”, explicou o especialista.

A transmissão acontece na maior parte dos casos por via respiratória, mas pessoas com problemas de imunidade são mais vulneráveis à meningite causada por fungos. O tipo da doença vai determinar o protocolo de tratamento (medicação, dose e duração). A principal forma de prevenção são as vacinas que estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.

Dr. Cyrillo reforça que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar sequelas da doença. “A meningite é uma doença com alta taxa de mortalidade e complicações se não for tratada adequadamente, como quadros neurológicos importantes, desmaios, convulsões e surdez”, afirmou o infectologista do HSPM.