Imagem ilustrativa: Freepik

Por: Thayná Franzo

No mês de agosto é comemorado o dia nacional das pessoas diagnosticadas com vitiligo, doença não transmissível caracterizada pela perda da coloração da pele. Embora não traga nenhum prejuízo à saúde física, a perda da pigmentação da pele pode levar a um impacto muito grande na autoestima do paciente, gerando grande sofrimento. Por isso, o objetivo da data é conscientizar e minimizar o preconceito que ainda existe com a enfermidade.

A dermatologista do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) Dra Elisa R. M. C. Marques, explica que o vitiligo é uma doença não contagiosa que se caracteriza pela formação de manchas brancas na pele devido à diminuição ou ausência dos melanócitos, que são células produtoras de melanina (pigmento que dá a cor da pele).

A doença pode acometer qualquer idade, gênero e raça, mas é mais comum em pessoas jovens, com menos de 20 anos. “Suas causas ainda não estão bem definidas. Participam da etiologia fatores genéticos, autoimunes e emocionais. Em geral, até 20% dos pacientes com vitiligo têm ao menos um parente de primeiro grau com a doença”, ressaltou a dermatologista.

Frequentemente o vitiligo está associado a outras doenças de origem autoimunes, como doenças da tireoide, diabetes e alopecia areata. Os pacientes devem ser orientados a ter muito cuidado com as áreas despigmentadas, uma vez que as regiões sofrem com a exposição ao sol por não apresentarem a melanina que protege naturalmente dos raios solares. “A pele pode ser exposta ao sol por poucos minutos para ativarem os melanócitos restantes, mas logo em seguida deve ser protegida com protetores solares”, disse a médica do HSPM.

O tratamento pode ser realizado de diversas formas. Nos casos localizados podem ser utilizados tratamentos tópicos como corticoides, inibidores de calcineurina e excimer laser. Nos casos extensos podem ser utilizadas medicações sistêmicas e fototerapia.

 

 

 

 

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