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Por: Thayná Franzo

A bronquite é a inflamação dos brônquios, canais que conduzem o ar inalado pelo nariz até o pulmão. Os casos agudos da doença são mais comuns e são causadas por uma infecção viral, como um resfriado, ou bacteriana. As crises podem durar de uma a duas semanas.

Já os quadros crônicos de bronquite ocorrem com maior frequência e são caracterizados pela persistência dos sintomas. O cigarro é um dos principais responsáveis pelas crises.

A coordenadora da Clínica de Pneumologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), Dra. Vera Lucia Volpe, explica que os principais sintomas da bronquite crônica são falta de ar, presença de catarro, chiado, aperto no peito, infecções respiratórias e tosse crônica, que ocorrem com maior frequência no período da manhã.

Os casos crônicos são classificados como uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e atingem principalmente fumantes e ex-fumantes. Em tempos de pandemia, os pacientes devem redobrar os protocolos de segurança e receber a vacina contra a Covid-19. ‘’Pacientes que apresentam DPOC de maior gravidade estão propensos a um quadro grave do coronavírus,’’ explicou a pneumologista.

Além dos cuidados relacionados à pandemia, as pessoas com propensão a crises de bronquite devem caprichar nos casacos durante o inverno, uma vez que o clima frio resseca as vias aéreas e provoca a inflamação.

O diagnóstico da doença é feito a partir do exame de prova de função pulmonar, que permite uma maior noção da gravidade e o acompanhamento é feito por um médico pneumologista. O tratamento pode incluir medicação inalatória, fisioterapia respiratória e, em casos mais graves, pode ser necessário o uso de oxigênio domiciliar.

A Dr. Vera esclarece que ainda não existe uma cura, mas que é muito importante que o paciente pare o uso de cigarros para um tratamento bem sucedido. “A doença pode ser prevenida com a não exposição ao fumo, poluentes, fogão a lenha e gases tóxicos”, explicou a especialista do HSPM.