Por: Thayná Franzo

Vermelho é a cor escolhida para o mês de setembro em referência ao Dia Mundial do Coração, comemorado no dia 29. Uma das principais causas de morte evitável no Brasil e no mundo, as principais doenças cardiovasculares são adquiridas ao longo da vida, por isso, a prevenção de fatores de risco é o melhor caminho para preservar a saúde do coração.

As enfermidades mais comuns são pressão alta, insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica, valvopatia e arritmia. Um estilo de vida mais saudável, com dieta equilibrada, evitar o sedentarismo e ficar longe do cigarro e excesso de álcool, é fundamental para proteger o coração.

“Exercícios físicos ajudam muito na prevenção, reduz pressão arterial, pressão vascular, faz a pessoa perder peso. Exercícios aeróbicos, como caminhadas, natação e corrida ajudam a diminuir os níveis de açúcar e dão uma melhor qualidade de vida”, reforça a coordenadora da clínica de Cardiologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), Dra. Regina Adler.

Prejudicial ao organismo como um todo, o tabagismo obriga o coração a trabalhar mais, o que dificulta a circulação sanguínea, aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial e facilita o acúmulo de gordura nas artérias. No caso de bebidas alcoólicas, o uso abusivo afeta o funcionamento do coração a médio e longo prazo, porém, a cardiologista ressalta que o hábito pode ser benéfico quando não ocorre em excesso.

“O consumo moderado de álcool está associado ao risco reduzido de doença cardiovascular em comparação à abstinência ou o consumo excessivo. Os médicos indicam uma taça de vinho por dia para mulher e duas para o homem, pois a bebida é rica em substâncias antioxidantes”.

Existem ainda os alimentos chamados de ‘’Amigos do coração’’ e que ajudam a preservar a saúde do coração, como frutas, legumes, cereais, carnes magras e principalmente peixes ricos em ômega 3, que permitem um envelhecimento saudável. “É importante evitar alimentos processados, como hambúrguer, bacon, salsicha, frituras, açúcar simples, gorduras animais, excesso de sal, que aumentam o risco de doenças quando consumidos em excesso”, aconselha a especialista do HSPM.