Clínica de Cabeça e Pescoço amplia qualidade no atendimento dos pacientes

Novo protocolo é voltado aos pacientes que passarão por cirurgia

As equipes de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Fonoaudiologia, Nutrição, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Enfermagem do HSPM desenvolveram um novo protocolo de atendimento multiprofissional para os pacientes que passarão por cirurgia de cabeça e pescoço, baseando-se nas necessidades múltiplas desses pacientes, como: nutrição; acolhimento emocional; reabilitação motora, da comunicação e alimentação; situação dentária e condição social.

A importância deste novo protocolo se reflete pela urgência do atendimento, já que o tempo é peça-chave no tratamento do paciente com câncer. O suporte pré e pós-operatórios adequados fazem a diferença para a cura e melhor qualidade de vida do paciente. Assim sendo, a reunião de profissionais especialistas em suas diversas atuações contribui para a criação de um rápido fluxo de atendimento para os pacientes nesta condição.

O método gera um atendimento mais humanizado, eficaz, integrado; melhorando os padrões de qualidade de atendimento. A prioridade é dada aos pacientes que sofreram por tumores malignos, casos nos quais a equipe leva informações e esclarece dúvidas que a pessoa em tratamento, familiares e acompanhantes possam ter sobre o câncer. A informação favorece a uma maior adesão ao tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico; além de levar a uma maior satisfação e esperança de recuperação ao paciente, uma vez que ele sabe que um time completo de profissionais estará disponível para ajudá-lo na sua recuperação e jornada.

Sobre o desenvolvimento deste novo atendimento, o Dr. André Forster, Cirurgião da Clínica de Cabeça e Pescoço do HSPM, comenta: “As demandas de um paciente com câncer na região de cabeça e pescoço vão muito além do tratamento isolado da cirurgia ou quimioterapia para matar o câncer. Observando a complexidade dessas demandas, o melhor diálogo com todos os profissionais que atuam com esse paciente se torna peça-chave para esse a resolução dessas demandas”.

Os encontros periódicos em grupo estão gerando a oportunidade de perceber as demandas reprimidas. A atuação em grupo permite elaborar propostas que podem melhorar a qualidade de atendimento de todos. Isso também leva a uma maior satisfação dos profissionais, pois é possível dividir dúvidas e ver resultados do trabalho. Finalizando, o Dr. André Forster comenta: “Todos aprendemos com a troca de experiência e maior diversidade. Queremos que nossos pacientes possam ter o melhor tratamento possível. Somente com um time trabalhando junto em sintonia é possível alcançar esse resultado”.