O município de São Paulo receberá, entre os dias 16 a 21 de julho, milhares de jovens para a Semana Missionária da Juventude. Eles vêm de alguns países da Europa, Ásia, Oceania e África onde o vírus do sarampo está circulando.

Como forma de proteção à saúde, a Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), elaborou um material educativo com dados sobre a doença e orientando as pessoas com menos de 53 anos (famílias acolhedoras, voluntários, membros das comissões organizadoras das dioceses) a ir até uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, paróquia ou trabalho.

As pessoas deverão levar a carteira de vacinação (caso possua), para que os profissionais da saúde possam avaliar a necessidade de aplicação da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola). Tal vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.

A interrupção da transmissão do vírus do sarampo em São Paulo ocorreu em 2000, mas a doença ainda é comum em outros países. A Igreja Católica calcula que chegarão ao Brasil para os eventos em torno de 10 mil jovens, na faixa etária de 19 a 36 anos, procedentes de 54 países de todos os continentes. Eles ficarão em casas de famílias católicas (famílias acolhedoras), distribuídas em torno de 300 paróquias no município de São Paulo. A Semana Missionária da Juventude faz parte da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá entre 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco.

Os cartazes trilíngues estão sendo distribuídos pela Igreja Católica e Coordenadorias Regionais de Saúde. Técnicos das Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS) também foram treinados em boas práticas de manipulação de alimentos para orientar os paroquianos que vão fazer as refeições para os participantes da jornada.

A SMS está distribuindo, para os 10 hospitais da Autarquia Hospitalar, material técnico sobre principais agravos que poderão ser atendidos nas unidades. O material também está chegando às AMAs, UBSs, hospitais gerenciados por Organizações Sociais e hospitais particulares. Em todos os serviços seguirá lista com os agravos relevantes em saúde pública dos países de origem dos viajantes.