Mitos da Castração

A castração não leva o animal a se tornar deprimido, nem muda seu comportamento de brincar ou reagir ao ambiente

Cansado de ver seu cão rosnando ou seu gato meio arisco?

Confira os esclarecimentos quanto alguns mitos da castração do seu animal de estimação. Quem nos respondeu foi o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ), Coordenação de Vigilância em Saúde – COVISA, Secretaria Municipal da Saúde - SMS.

1. O cão ou gato castrado torna-se prostrado e deprimido, deixando de brincar ou reagir ao ambiente?

Não, a castração ou esterilização não leva o animal a se tornar prostrado nem deprimido, nem muda seu comportamento de brincar ou reagir ao ambiente. O que altera é seu comportamento reprodutivo, as fêmeas deixam de entrar no cio e os machos não saem mais em busca de fêmeas no cio.

2. Castrar o animal antes que este cruze pelo menos uma vez traz alterações psicológicas tanto em fêmeas quanto em machos?

Não há nenhuma alteração no psicológico independente do gênero, pois a castração influencia apenas nos estímulos hormonais.

3. Impedir que a cadela se reproduza pelo menos uma vez aumenta a incidência de tumor de mama?

Não. Muitos tumores de mama inclusive têm influência de hormônios sexuais e a castração antes do primeiro cio reduz a concentração desses hormônios, diminuindo a possibilidade das fêmeas desenvolverem tumores.

4. Diante de tantas dúvidas, em que deve se basear o proprietário para tomar a decisão de castrar ou não seu animal de estimação?

A castração só traz benefícios ao animal e seus proprietários, uma vez que diminui as chances dos animais apresentarem doenças ligadas aos órgãos reprodutores, como tumores, problemas de próstata e doenças sexualmente transmissíveis, além de evitar crias indesejadas, abandono e diminuir o risco de agressões. O profissional de referência deve ser o veterinário de confiança da família, que poderá auxiliar os responsáveis por animais nesta decisão.