Chumbo, Porigalol e Triclosan estão presentes em produtos de beleza

Fórmulas inadequadas podem desencadear o desequilíbrio do organismo e provocar a evolução do câncer

Por Zenildes Mota

 

A indústria cosmética é um dos segmentos que mais cresce no Brasil. O consumo alto de produtos atinge tanto o público feminino quanto ao masculino. O que poucos sabem é que esta vaidade pode colocar a saúde em risco. Muitos desses produtos possuem em suas composições produtos químicos que, se absolvidos pelo organismo, podem desencadear alguns problemas de saúde. Entre eles está o acetato de chumbo, cujo concentração máxima no produto final foi estipulada em 0,6% pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Essa substância foi autorizada apenas em tinturas capilares, que deverão trazer em seus rótulos as advertências e recomendações expressas das condições de uso.

Muitos desses produtos possuem em suas composições químicas elementos que têm associações com desenvolvimento de células cancerígenas. Por isso, o contato com esses componentes deve ser limitado. O consumidor precisa seguir as instruções de uso e verificar se os produtos seguem as normas determinadas pela ANVISA.

O pirogalol, outro componente utilizado em tinturas tinha o uso livre, também teve sua quantidade máxima restringida em 5% em pH (potencial de Hidrogênio). Outros produtos considerados cancerígeno que estão presentes em produtos de beleza: o alcatrão de carvão, que pode ser encontrado em xampus anticaspas e o triclosan, presente em cremes de barbear e loções pós-barba.