Dança circular oferece saúde e lazer

Aulas oferecidas pelo Hospital do Servidor Público Municipal estão abertas a todos

por: Thiago Pássaro e Renata Roitman

Todo mundo sabe que fazer exercícios é importante. Para quem não gosta das ginásticas tradicionais, a dança pode ser uma boa opção. Ela é uma das práticas mais antigas da humanidade. Auxilia a se expressar, servindo ainda para se divertir e se soltar. Uma opção são as aulas da chamada Dança Circular, que o Hospital do Servidor Público Municipal oferece. Nesta modalidade, todo mundo dança junto e se exercita. Não há regras. “Não tem erro na dança circular. Existem os passos, a coreografia que nós tentamos manter. Agora, se a pessoa está com dificuldade, não tem problema. É só acompanhar e participar. Isso é o que importa” disse Magda Bisinger, focalizadora de dança.

As músicas animadas surpreendem quem passa pelo hospital. Temas de paz, de gratidão e de alegria são as escolhidas para as aulas. Quem participa se recorda das músicas de infância, relaxa e interage com os outros participantes. “Eu achei ótimo. É uma terapia muito legal, você se junta com as mulheres. Ao invés de tomar medicação, faz terapia” disse Genilda Gomes da Silva de Lima, funcionária pública.

O ambiente descontraído ajuda a fazer com que a dança, além de uma expressão corporal, seja uma boa oportunidade para promover integração física, mental, emocional e até espiritual. Ela serve como uma terapia, auxiliando a esquecer dos problemas do dia-a-dia. Zélia Freire de Araújo faz as aulas há dois anos e defende: “Nesse mundo agitado que vivemos, nós só vemos notícias ruins. Quando nós chegamos aqui, viramos criança, ficamos alegres”.

No espaço das aulas, sempre há um objeto no meio da roda. Isso acontece porque a roda tende a sair do lugar. “Nós colocamos algumas coisas bonitas. Dependendo, um lenço, uma flor. No parque, a gente procura folhas secas, pra marcar o centro”, conta Magda. Isso ajuda a criar um ambiente alegre, junto com as músicas. Tudo é escolhido cuidadosamente. Izildinha Sobra faz as aulas e gosta da liberdade que elas oferecem. “É um trabalho maravilhoso. Ele respeita o limite de cada um, o que é muito importante. Ele também utiliza as nossas potencialidades. Podemos desenvolver nossa autoestima”, afirma Magda.

Quem quiser participar, é fácil. Joseli Beatriz Suzin, coordenadora de Vida e Terapia da unidade esclarece que “a sala está aberta para todas as pessoas, seja para usuários do hospital do servidor, seja a comunidade. Pessoas que não tem relação nenhuma com o entorno podem participar. A pessoa pode simplesmente vir e incorporar o grupo, de qualquer atividade”.

Para mais informações, é só ligar no telefone 3397-7700 ou acessar o site http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/hospital_do_servidor_publico_municipal/. O Hospital do Servidor Público Municipal se localiza na rua Castro Alves, número 60 .