Por Zenildes Mota

A hiperfagia é caracterizada pela ingestão exagerada de alimentos pela pessoa que sofre de algum transtorno psicológico ou desordem alimentar. O indivíduo que apresenta esse distúrbio tenta substituir sua necessidade comendo compulsivamente, mesmo quando não tem fome. Esta falta de controle faz com que não tenha noção da quantidade de alimentos ingeridos.

Denominada de Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica, o apetite exagerado e a ingestão de alimentos sem controle desencadeia o ganho de peso. Muitos chegam à obesidade. As pessoas que apresenta esse desequilíbrio consomem quantidades maiores que uma pessoa normal em período curto de tempo. Mesmo assim, continuam insatisfeitas.

A hiperfagia está relacionada às tensões psicológicas, ao estresse da vida cotidiana e como os problemas é abordado pelo indivíduo. Outros fatores também influenciam o desenvolvimento da doença: descontrole hormonal, fatores emocionais, cirurgias, depressão, baixa da autoestima e desprezo pelo próprio corpo.

O paciente com hiperfagia requer acompanhamento de profissionais que o ajudem a perceber e reverter o problema. Para isso, a pessoa precisa ser avaliada por nutricionista, endocrinologista, psicólogo e psiquiatra. Essa equipe vai trabalhar os fatores psicológicos, ambientais, sociais percepção e reeducação alimentar do indivíduo.

As intervenções combinadas do tratamento à base de medicamentos antidepressivos e psicoterapias são feitas de acordo com o quadro clínico do paciente e diagnóstico do médico. Esse procedimento vai auxiliar o indivíduo a adquirir hábitos alimentares saudáveis, a lidar com os problemas emocionais, controlar a ansiedade e elevar a sua autoestima.