Animais também podem ajudar no tratamento de pacientes

Bichos ajudam no tratamento de doentes com problemas cardíacos, autismo, câncer, Alzheimer, paralisia, estresse e depressão

Por Jéssica Venâncio

A pet terapia é também conhecida como Terapia Assistida por Animais (TAA). Esta prática está se tornando cada vez mais comum. Nela, os animais colaboram com a recuperação de pacientes nos mais variados casos clínicos.

Principalmente os cães deixaram de ser considerados apenas o melhor amigo do homem para se tornarem grandes aliados nas terapias, ajudando o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento.

A pet terapia pode ser aplicada nos mais variados tipos de pacientes, desde que não haja alguma contradição como medo de animais e alergias respiratórias. Os animais ajudam no tratamento de doentes com problemas cardíacos, autismo, câncer, Alzheimer, paralisia, estresse e depressão.

O processo pode ser desenvolvido de forma individual ou em grupos. Os benefícios são diversos: momentos alegres e gratificantes, sorrisos terapêuticos, aumento da autoestima, melhora da socialização, preservação da memória e emoções que liberam hormônios que favorecem sensações agradáveis, importante para o bem-estar e boa qualidade de vida.

Para ser um pet terapeuta, é recomendado que o animal seja extremamente dócil e tranquilo. Os mais comuns são cães e cavalos, que no geral têm um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem ser usados nesse tipo de prática. Em muitos casos, pode ser o próprio animal de estimação do paciente.

É fundamental a colaboração de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e, claro, veterinários especializados em comportamento canino para que os resultados possam ter uma combinação de segurança com sucesso e um retorno positivo para o paciente.