por: Thiago Pássaro e Renata Roitman
Dificuldade para sentar, incômodo na hora de ir ao banheiro e até sangramento ao se limpar. Esses podem ser sintomas de hemorroida. Ela é um problema que afeta diversas pessoas, sendo bastante incômoda. Surge devido a um problema em um vaso no ânus. A médica proctologista Ana Carolina Pereira de Souza explica: “É como se fosse uma varize. É um vasinho que tem no ânus. Às vezes pode causar desconforto, pode causar dor, sangramento, pois ela sai para fora.”
A hemorroida é causada por diversos fatores. Podem ser genéticos, quando há casos na família, mas existem outros. A própria alimentação é outro fator importante. A falta de fibras e água podem provocar intestino preso que, por sua vez, pode levar ao aparecimento da hemorroida. Pimenta e condimentos pioram o problema. Por isso é bom evitar.
É importante observar que a hemorroida é uma doença benigna. Ela não vira câncer. Em alguns casos, dependendo do grau, tem que ser operada. Em outros, apenas tratamentos de uso local resolvem o problema. Quem vai definir isto é o proctologista. Então, ao aparecimento dos primeiros sintomas, é importante procurar um médico, que vai dar a orientação correta. No entanto, não são todas hemorroidas que doem. Isso só acontece quando estão inflamadas ou trombosadas. É importante ficar atento.
A hemorroida pode ser confundida com uma fissura, que é um corte no ânus que costuma ser bem dolorido. Quem vai diferenciar é o proctologista. Existem dois tipos de hemorroida: internas e externas. “As internas têm quatro graus de hemorroidas. Às vezes elas sangram ou saem para fora e dói”, diz a médica.
Ana Carolina esclarece que “se é uma hemorroida pequena, de grau inicial, melhora com as medidas clínicas”. “A primeira coisa é melhorar a constipação. O paciente tem que ter uma boa evacuação, comer mais fibra, tomar mais água”, afirma Já se a hemorroida estiver trombosada, são indicadas pomadas. O mais importante é que tem tratamento e quem vai indicar a melhor alternativa é o médico. “Tratar algo logo do início colabora para uma cura mais eficaz”, completa a especialista.