TEIA e Autismo são temas de Fóruns de Saúde Mental na região Sul

Eventos foram realizados pelas Supervisões de Santo Amaro/Cidade Ademar e Parelheiros


Enfermeira do CAPS Infantil de Parelheiros fez uma apresentação musical na abertura do evento

 

 

Por Bruna Zanlorenzi

A Supervisão Técnica de Saúde de Santo Amaro/Cidade Ademar realizou, no último dia 31 de julho, o seu Fórum de Saúde Mental. O objetivo foi articular a rede intersetorial da região Sul no que se refere às discussões sobre a área.

Amaury Tadeu, psicólogo do CAPS Infantil Santo Amaro, explicou o que é uma TEIA e o seu objetivo. “TEIA é um trabalho envolvendo infância e adolescência, que possui o objetivo de mapear uma determinada área a partir do conhecimento que os envolvidos possuem da mesma, se apropriando dos recursos e/ou carências próprias do local”, explicou.

Sâmia Aued Siqueira, gerente da UBS Parque Dorotéia, falou sobre a TEIA de sua unidade e relatou o processo para a implantação e a dinâmica de trabalho. “A TEIA já existia na UBS Parque Dorotéia desde 2008, mas ainda estava muito incipiente. No ano de 2010 fizemos um mapeamento de todos os equipamentos educacionais na região. Também organizamos visitas a cada um deles”. Para explicar os resultados obtidos por meio desta articulação, ela apresentou alguns casos e quais foram as soluções adotadas para solucionar os problemas.

 


Fórum de Santo Amaro e Cidade Ademar explicou o que é uma TEIA e o seu objetivo



Fórum de Saúde Mental de Parelheiros discute espectro do autismo

A Supervisão Técnica de Saúde de Parelheiros promoveu, no dia 28 de julho, o seu Fórum de Saúde Mental para discutir o tema: “A proposta de atendimento da pessoa com transtorno do espectro do autismo (T.E.A.) em serviço de base territorial e comunitário”.

Na abertura do evento, para animar e descontrair o clima, Priscila Luz, enfermeira do CAPS Infantil de Parelheiros, fez a apresentação de três músicas. Na sequencia, Cristiane Stoever, gerente do CAPS Infantil e Ana Carolina Dias, psicóloga da unidade, ministraram palestra sobre o assunto.

Cristiane apresentou o CAPS Infantil explicando como o serviço funciona e o que oferece. Também falou sobre como a unidade entende o transtorno do espectro do autismo. “Entendemos os tipos de autismos como modos peculiares de subjetivação e construção da relação com o outro”, afirmou.

Já Ana Carolina explicou que a unidade realiza o tratamento do autismo de forma inclusiva. “Em nenhum dispositivo terapêutico como grupos e atividades de convivência existe a divisão por diagnóstico e/ou funcionalidade. Nós agrupamos os pacientes de acordo com a idade”, afirmou.

No encerramento do evento, os pais das crianças atendidas pelo CAPS Infantil puderam fazer uma avaliação do serviço. Todos os depoimentos foram positivos e favoráveis à unidade, o que motivou os funcionários a continuar trabalhando para oferecer sempre um bom atendimento aos pacientes.

 

Fotos: Bruna Zanlorenzi