O encontro reuniu mais de 100 gerentes de UBS e das Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA)
Por Keyla Santos
Fotos: Edson Hatakeyama
Nesta segunda-feira (9/2), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deu início à série de encontros que serão realizados ao longo da semana nas Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS). O objetivo é discutir com os gerentes de Unidades Básicas de Saúde (UBS), conselheiros municipais e supervisores de Saúde as Diretrizes para Reorganização da Atenção Básica para o Sistema Único de Saúde (SUS) do município.
A primeira reunião descentralizada ocorreu na CRS Norte, nas Casas André Luiz, em Santana. O local, que tem capacidade para 450 pessoas sentadas, estava praticamente lotado. O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Jr., o coordenador da CRS Norte, Alberto Alves Oliveira e a coordenadora da Atenção Básica, Rejane Calixto Gonçalves, ouviram as sugestões e dúvidas dos profissionais em relação aos documentos norteadores e às rotinas de trabalho.
Para Filippi esse tipo de reunião de trabalho contribui para o bom andamento dos atendimentos realizados. “O que estamos desenvolvendo é a continuidade do trabalho que estamos fazendo desde o primeiro dia da gestão do prefeito Fernando Haddad. Mas, agora, com mais sistematização, com mais foco, com mais avanço que a gente pode compartilhar, mas ao mesmo tempo com novos desafios a vencer”, disse o secretário.
Usuário precisa ‘ter segurança’
Secretário municipal de Saúde, José de Filippi Jr., o coordenador da CRS Norte, Alberto Alves Oliveira e a coordenadora da Atenção Básica, Rejane Calixto Gonçalves, ouviram as sugestões e dúvidas dos profissionais em relação aos documentos norteadores e às rotinas de trabalho
O encontro reuniu mais de 100 gerentes de UBS e das Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA). “Os assuntos discutidos aqui servem para que um acompanhe o outro ao longo do ano. Os gerentes nos acompanhando, e nós buscando dar o apoio que eles precisam. Eu considero que o grande desafio da Secretaria Municipal da Saúde é fortalecer e aperfeiçoar o funcionamento da Atenção Básica. Ela é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde. É a porta de entrada onde se pode resolver muito de seus problemas ali, 70% e algumas vezes mais do que isso. Mas não só isso, resolver um problema de saúde ali, quando não for possível ele [o usuário da UBS], precisa ter a segurança, a confiança e a confiabilidade que o serviço vai lhe conferir para que ele seja bem encaminhado para resolver o problema que não pode ser resolvido ali”, afirmou Filippi.
O secretário acredita que o grande desafio a ser superado ao longo de 2015 é conseguir, por meio de reuniões como essa, ajustar e aperfeiçoar críticas de Atenção, de assistência, de padronização da SMS, tendo como meta o melhor atendimento e acolhimento da população.
De acordo com o coordenador da CRS Norte, essa reunião consegue fazer com que a cidade toda caminhe no mesmo sentido, de uma diretriz da secretaria. “Nós já vínhamos trabalhando no sentido da integralidade, mas não tinha alguma coisa que normatizasse e trouxesse segurança para o gestor. Em relação aos usuários, eles ganham no sentido de que a gente começa a organizar o fluxo para que se consiga fazer com que a UBS, mesmo sem a reforma para a UBS Integral, já trabalhe no sentido da integralidade, desde o acolhimento até o atendimento e os seus encaminhamentos”, comentou Oliveira.
Fortalecendo a Atenção Básica no município
O primeiro evento sobre o tema, intitulado “Fortalecendo a Atenção Básica em São Paulo”, ocorreu no Auditório Elis Regina, no Palácio de Convenções Anhembi (zona Norte), em 28 de janeiro e reuniu mais de 700 pessoas. Na ocasião foram lançados e apresentados aos gerentes das UBS, aos conselheiros municipais e aos supervisores de Saúde, dois documentos que direcionarão o trabalho a ser desenvolvido em 2015. Trata-se da primeira versão a ser atualizada após ajustes realizados junto a esses trabalhadores da Saúde.
Em um dos documentos há Diretrizes para Reorganização da Atenção Básica. O objetivo é aprofundar os vínculos de compromisso e corresponsabilidade entre todos os gestores e trabalhadores que compõem a SMS e a população do município de São Paulo.
Já no documento intitulado Diretrizes Operacionais há instrumentos que norteiam o trabalho nas UBS, com o objetivo de padronizar as ações na rede básica, respeitando as especificidades e peculiaridades de cada território.
