Ciclo de reuniões de fevereiro com gestores é encerrado

Ideia é que encontros como esses sejam realizados mensalmente

'Essas reuniões foram muito ricas. Hoje terminamos com as regiões Centro e Oeste (Lapa, Pinheiros, Butantã e o Centro) e ouvimos diversos depoimentos das condições de trabalho', disse Filippi

 

Por Keyla Santos
Foto: Edson Hatakeyama

Nesta quinta-feira (12/2) ocorreu a última reunião de trabalho do mês. O objetivo dos encontros é dialogar sobre os documentos norteadores da Atenção Básica no município. Cerca de 100 gerentes e supervisores das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Assistência Médica Ambulatorial (AMA) das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) Centro e Oeste participaram da reunião e levaram suas contribuições a cerca das diretrizes.

As sugestões, dúvidas e experiências compartilhadas nesses eventos serão acrescentadas à segunda versão das Diretrizes para Reorganização da Atenção Básica para o SUS do município. A ideia é que encontros como esses sejam realizados mensalmente, a fim de aproximar ainda mais a administração pública dos profissionais que atuam diariamente nos serviços de Saúde. Dessa forma será possível, cada vez mais, aproximar o atendimento da meta ideal.

‘Melhorar o atendimento na Atenção Básica para o cidadão e a cidadã paulistana’

Para o secretário municipal de Saúde José de Filippi Jr. os resultados obtido ao longo dessa semana foram bastante significativos. “Essas reuniões foram muito ricas. Hoje terminamos com as regiões Centro e Oeste (Lapa, Pinheiros, Butantã e o Centro) e ouvimos diversos depoimentos das condições de trabalho. Cada uma com sua dificuldade, mas todas com muito espírito de construção dos conceitos que estão em nossos documentos, para fazer uma UBS resolutiva, acolhedora, que diz mais sim do que não e, sobretudo – se possível – dizer apenas sim, atender as pessoas e quando não for possível resolver o problemas delas, saber como encaminhar”, disse o Filippi.

Esses dias foram de muito aprimoramento dos dois documentos lançados. “Dessa forma poderemos aperfeiçoá-los para, a partir de março, a gente ter mudanças em questões práticas que é o que nos interessa. Para nos organizarmos, acertarmos o passo e combinar o jogo para que aconteça lá na ponta a coisa que é a razão de ser de toda essa gente que está aqui trabalhando e se reunindo, que é melhorar o atendimento na Atenção Básica para o cidadão e a cidadã paulistana”, concluiu o secretário.

Para a coordenadora da Atenção Básica, Rejane Calixto Gonçalves, essa semana foi muito rica porque foi possível ouvir cada pessoa que, de fato, está no atendimento diário do usuário. “Eles nos trouxeram informações que foram muito importantes, porque colocamos nos documentos o que na verdade é a realidade daquele atendimento na UBS. Tivemos a confirmação disso. Algumas ações não estão contempladas, mas a gente pretende na próxima versão do documento contemplar. É importante que os gerentes utilizem esse material como apoio para o desenvolvimento de suas atividades diárias e também nas suas atividades de reflexão e de educação permanente. Foi uma semana riquíssima, de muita informação e de muita troca de experiência”, comentou Rejane.

Fortalecendo a Atenção Básica no município

O primeiro evento sobre o tema, intitulado “Fortalecendo a Atenção Básica em São Paulo”, ocorreu no Auditório Elis Regina, no Palácio de Convenções Anhembi (zona Norte), em 28 de janeiro e reuniu mais de 700 pessoas. O objetivo é que as reuniões sejam realizadas mensalmente.

Na ocasião foram lançados e apresentados aos gerentes das UBS, aos conselheiros municipais e aos supervisores de Saúde, dois documentos que direcionarão o trabalho a ser desenvolvido em 2015. Trata-se da primeira versão a ser atualizada após ajustes realizados junto a esses trabalhadores da Saúde.

Em um dos documentos há Diretrizes para Reorganização da Atenção Básica. O objetivo é aprofundar os vínculos de compromisso e corresponsabilidade entre todos os gestores e trabalhadores que compõem a SMS e a população do município de São Paulo.

Já no documento intitulado Diretrizes Operacionais há instrumentos que norteiam o trabalho nas UBS, com o objetivo de padronizar as ações na rede básica, respeitando as especificidades e peculiaridades de cada território.