Os amigos são parte da nossa rede de apoio, que nos ajuda a passar por períodos difíceis da vida, mais ainda quando nos encontramos convivendo com algum tipo de sofrimento. Durante a maternidade, por exemplo, é essa rede que vai ajudar a mãe com os cuidados de si e do bebê, mesmo nos períodos mais conturbados.

Ter boas relações de amizade melhora a qualidade de vida e ajuda a integrar aqueles que estão adoecidos. São essas as amizades que vão atender as necessidades de companhia, atenção, escuta e apoio emocional.

Além disso, normalmente, são os amigos que percebem quando algo não vai bem. As pessoas mais próximas a você podem identificar sinais de sofrimento, como depressão e ou outros adoecimentos.

São os amigos que percebem quando algo não está bem (Foto: Divulgação)

 

A área técnica em Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) faz um alerta: "não se isole e preste atenção no comportamento de seus amigos".

Percebeu que algum de seus amigos está recusando fazer as atividades que mais gosta?

Não quer mais conversar?

Parece não sentir prazer nas coisas que eram paixões para ele?

Mudou o padrão de alimentação, para mais ou menos?

Está dormindo pouco durante a noite e muito durante o dia?

Ou caiu o rendimento no trabalho?

Ele pode estar precisando de ajuda. Não julgue ou banalize seu sofrimento, ouça e incentive seu amigo a procurar ajuda profissional.

Você pode acompanhá-lo até a UBS de referência da sua região, elas são a porta de entrada para o atendimento em Saúde Mental oferecido pelo SUS.

Para encontrar a unidade mais próxima, basta consultar a ferramenta Busca Saúde.

Porém, nem toda relação é benéfica. É muito importante em uma amizade ter intimidade e reconhecimento de alteridade, ou seja, entender que cada um é diferente e não julgar o outro por ele ser quem é. Sem esses elementos a amizade pode se tornar abusiva e tóxica, o que pode diminuir a autoestima e piorar a saúde mental.