O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) liberou mais US$ 22 milhões (cerca de R$ 114 milhões) para a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) investirem na construção, reformas e sistemas de gestão de unidades da rede de saúde pública municipal. A nova liberação faz parte do empréstimo global de US$ 100 milhões destinado ao programa Avança Saúde SP, que prevê a modernização da infraestrutura das unidades de saúde da capital.
Nesta etapa do contrato estão previstas a construção de mais equipamentos de saúde, como Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além da continuidade das reformas das UBSs. Até o momento, 28 obras foram concluídas, 58 estão em andamento e duas em fase de concorrência pública. Outras duas serão licitadas novamente em virtude da desistência do vencedor do certame.
Além disso, os recursos serão investidos em novas tecnologias da plataforma e-saúdeSP, incluindo a telemedicina, que reúne todo o histórico do paciente SUS na capital paulista, além de outras funcionalidades.
UPA Vila Mariana foi entregue com capacidade para 18 mil atendimentos por mês (Foto: Edson Hatakeyama)
Cumprimento integral
Essa nova liberação de recursos só ocorreu após a o BID e órgãos federais constatarem que o contrato está sendo cumprido integralmente com alto nível de execução. O relatório detalhado produzido pela gestão municipal e auditoria externa realizada por empresa especializada mostram a integridade das informações prestadas nas demonstrações financeiras e contábeis, com validação da conformidade dos controles internos implementados.
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O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, aponta que até o momento já foram investidos US$ 97 milhões (R$ 465 milhões). São US$ 29 milhões (R$ 154 milhões) do BID e US$ 68 milhões (R$ 311 milhões) de contrapartida da Prefeitura de São Paulo.
“Essa parceria da Prefeitura de São Paulo com o BID foi muito significativa. Juntos, estamos oferecendo uma assistência à saúde mais qualificada aos paulistanos, com melhorias nos fluxos de atendimento, mais equipamentos e serviços, além de recursos tecnológicos”, afirma o secretário.