Saúde faz alerta para a importância de identificar precocemente os primeiros sintomas de linfoma

Pacientes com suspeita da doença devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima

O linfoma é um conjunto de cânceres que afetam o sistema linfático, parte do corpo responsável por ajudar a combater doenças e infecções. Quando o glóbulo branco (linfócito) passa a ser maligno, começa a crescer de maneira descontrolada e multiplica outras células idênticas.

Existem dois tipos da doença. O linfoma de Hodgkin (LH) pode ocorrer em qualquer idade, mas os jovens de 25 a 30 anos recebem, com mais frequência, o diagnóstico. Já o linfoma não-Hodgkin (LNH) tem atingido mais as pessoas acima dos 60 anos.

Nesta quarta-feira (15), é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, a data tem como objetivo relembrar a importância de identificar precocemente os sintomas da doença, para facilitar o seu tratamento.

Sintomas e tratamento

Os dois tipos de linfoma apresentam sintomas, mas em diferentes graus. As células acometidas pela doença são a principal forma de diferenciá-los. O LH é caracterizado pela presença de células grandes e fáceis de identificar. Já o LHN não possui um tipo celular específico.

Os principais sintomas do surgimento de um linfoma incluem febre, perda de peso, perda de apetite, fadiga, esplenomegalia (aumento do baço), sudorese noturna fora do normal e aumento de linfonodos (gânglios linfáticos), especialmente na região do pescoço, axila e virilha.

Portanto, ficar atento a esses sinais é o primeiro passo para buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Se houver suspeita da doença, o médico solicitará uma biópsia para que seja retirada uma pequena amostra de tecido de um gânglio linfático ou órgão afetado. Também são feitos exames de imagem. Em caso de diagnóstico positivo, o próximo passo é iniciar o tratamento na rede especializada.

O tratamento de linfoma depende do avanço da doença, bem como a idade do paciente. Geralmente, é iniciado com quimioterapia seguida de radioterapia. A maioria das pessoas responde bem ao tratamento, mas em alguns casos é necessário realizar um transplante de medula.