São Paulo é também a capital da vacinação no país

SMS garante o acesso aos imunizantes disponibilizados pelo SUS a todos os grupos etários e ressalta a importância das vacinas na prevenção de várias doenças

Com mais de 19 milhões de doses aplicadas de vacinas contra a Covid-19 e prestes a ultrapassar a marca de 10,5 milhões de pessoas vacinadas pelo menos com a primeira dose, a cidade de São Paulo, neste 17 de outubro, Dia Nacional da Vacinação, chama a atenção novamente para as vacinas que têm sido ferramentas fundamentais para o controle e prevenção de várias doenças.

Há 48 anos, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) fornece vacinas em todo território nacional que aliadas à adesão e imunização de muitos brasileiros, permitiu o controle de epidemias e pandemias que assolaram o território nacional.

Os números, a logística e a estrutura da campanha de vacinação preparada na capital para a imunização contra a covid-19 só reforçam o trabalho pioneiro que as equipes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizam há anos na capital, seja para crianças, adultos, idosos e até mesmo para as populações especiais, como os indígenas ou acamados.

É uma operação de enfrentamento permanente às doenças, visando garantir a saúde e a proteção da população.
Na véspera deste dia de conscientização sobre a importância da imunização, a capital paulista realizou o Dia V da Multivacinação.

O município abriu em pleno sábado as 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receber a população de 0 a 15 anos para atualizar a carteirinha vacinal com mais de 15 imunizantes para aumentar as coberturas vacinais e diminuir a incidência das doenças como sarampo, caxumba, difteria, coqueluche, poliomielite, meningite meningocócica, hepatites, febre amarela, entre outras.

A população respondeu à convocação, mais de 12 mil pessoas atualizaram a situação vacinal e mais de 26 mil doses de vacina foram aplicadas nestas crianças e adolescentes.

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As vacinas contempladas pela campanha de multivacinação estarão à disposição nas UBSs até o dia 29 de outubro e devem ser priorizadas pela população.

Integrante da equipe de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), a médica Melissa Palmieri aponta que nos últimos anos, a partir de 2016, as coberturas de vacinação têm registrado uma queda importante que impacta diretamente em riscos de reintrodução de vírus e bactérias, o que pode ocasionar doenças graves em nível individual e surtos, acometendo a coletividade.

A especialista em vigilância em saúde, que também é diretora regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Imunizações, reforça o compromisso de que todos os profissionais da saúde continuarão não medindo esforços para que as vacinas cheguem até as pessoas e que as metas de cobertura em cada vacina sejam atingidas.

“Os adultos que mostraram os braços para enfrentar tantas doenças e até mesmo uma pandemia tão impactante quanto a da covid-19, tem agora a missão de zelar pela saúde dos mais novos e dos pequenos e levar os bebês, as crianças e os adolescentes para receber as doses que faltam na carteirinha de vacinação”, convida a médica.

Mesmo que a caderneta de vacinação esteja completa, a SMS recomenda que os postos sejam procurados. Com o passar dos anos, algumas recomendações de vacinação são atualizadas e, uma nova dose e/ou vacina, podem ser indicadas. Para garantir saúde e proteção, basta um adulto munido de documentos levar os menores, de 0 a 15 anos, a uma Unidade Básica de Saúde da capital.

Os endereços das unidades podem ser consultados na ferramenta Busca Saúde.