Eliminar focos do Aedes aegypti ajuda a prevenir e diminuir casos de dengue

Desde 2020, mais de 68 mil ações de combate à dengue foram realizadas em pontos estratégicos na cidade de São Paulo

Alertar a população sobre a eliminação de possíveis focos do vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti é a melhor maneira de prevenir a doença.

Neste sábado, 20 de novembro, é celebrado o Dia Nacional de Combate à Dengue e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) e a Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) finaliza uma força-tarefa para controle e combate à doença na capital e eliminar os focos do mosquito.

A ação teve apoio das 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) da cidade, com as atividades casa a casa intensificadas em imóveis de altíssimo e alto risco, além da identificação de pontos estratégicos e locais especiais. O objetivo é reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti e a oferta de recipientes para sua proliferação.

Além disso, as unidades também realizaram a Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que consiste em um levantamento amostral que auxilia na obtenção de indicadores de infestação por Aedes aegypti e servem para direcionar as estratégias de vigilância e controle vetorial do Programa Municipal de Vigilância e Controle de Arboviroses. A ADL é uma atividade pactuada com o Ministério da Saúde e com a Secretaria de Estado da Saúde.

Na capital, desde 2020, foram realizadas 2.249.229 ações de bloqueios de controle de criadouro do Aedes aegypti, 5.061.094 visitas de rotina casa a casa, mais de 68 mil ações em pontos estratégicos da cidade, entre outros trabalhos.

Clássica x hemorrágica

A dengue é uma doença causada pela picada do mosquito infectado. Os primeiros sintomas aparecem de quatro a 10 dias e a doença costuma se apresentar em duas formas clínicas: a dengue clássica e a febre hemorrágica.

A forma clássica é o tipo mais comum e apresenta febre alta, dor de cabeça e nos olhos, dores musculares e nas articulações, fraqueza, vômitos, manchas na pele e coceira.

No caso da febre hemorrágica, tipo mais grave da doença, além dos sintomas anteriores também são observados sintomas como manifestações hemorrágicas, acúmulo de líquidos, insuficiência circulatória e aumento anormal do tamanho do fígado (hepatomegalia). Ao perceber qualquer um desses sintomas, deve-se procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Doença cíclica

A dengue apresenta, habitualmente, comportamento cíclico, com anos epidêmicos (duração de 1 a 2 anos) e anos interepidêmicos, (duração de 2 a 3 anos). O último ano epidêmico, tanto no município como no estado de São Paulo e Brasil, foi o de 2015. Em 2019, último ano epidêmico de dengue na capital, foram registrados 16.815 casos, número 57% maior do que o registrado até o momento em 2021, que é de 7.172.

Os dados referentes a casos de dengue e outras arboviroses estão disponíveis e separados por semana epidemiológica na página da SMS.

O canal para solicitações sobre combate a proliferação de mosquitos é o Portal de Atendimento da Prefeitura de São Paulo 156.