Quando o assunto é adoção de animais, é comum observar que a maioria das pessoas acabam optando por um filhote, ao imaginar que seja mais fácil adaptá-lo a nova rotina. Mas adotar um animal idoso, aqueles acima de 8 anos, também tem suas vantagens.
A adoção é um dos pilares de atuação da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), que busca diariamente promover a adoção responsável.
Por não ser um lar definitivo, o alojamento municipal deveria ser uma estadia de curta permanência, mas nem sempre é isso que acontece. A coordenadora da Cosap, Analy Xavier, afirma que alguns animais esperam mais de dez anos pela adoção. “São animais muito carentes, que esperam muito tempo para ter uma família”, ressalta.
A campanha Adote Um Bom Velhinho é um incentivo para que as pessoas adotem animais idosos. Afinal, um pet adulto já cresceu e não deixa dúvidas a respeito do seu tamanho. Ele também já possui um temperamento bem mais previsível que o de um filhote, pois já se desenvolveu física e mentalmente. Outro ponto importante é que costuma fazer menos bagunça e não sente tanto prazer em destruir objetos.
Além das vantagens acima, a população que deseja adotar animais idosos na Cosap, seja gato ou cachorro, recebe o cartão Cuida Bem – Idoso, que permitirá atendimento prioritário e vitalício desse animal em qualquer um dos Hospitais Veterinários Públicos da capital. A única obrigatoriedade é que o tutor resida em São Paulo e que a adoção seja realizada no Centro Municipal de Adoção.
“O animal quando é idoso pode possuir algum problema de saúde, assim como os seres humanos, e com esse benefício ele pode usar os três Hospitais Veterinários Públicos da capital sem precisar pegar fila”, aponta Analy.
Como adotar
Os interessados em adotar um animal podem buscar o serviço “Adotar cães e gatos” no menu do Portal 156, que dá acesso a uma galeria de fotos dos animais que estão esperando por um lar, como é o caso da Leka é uma senhora alegre, simpática e carinhosa. Ela chegou à Cosap com um estado grave de desnutrição, mas já está recuperada e pronta para ser adotada.
Os animais disponíveis para adoção estão devidamente vacinados, vermifugados, castrados, identificados por microchip e possuem RGA (Registro Geral do Animal), conforme Lei Municipal nº 13.131/01.
Depois de escolher o animal, o candidato deve preencher um formulário para prosseguir com o processo de adoção. Se não houver nenhuma incompatibilidade, é feito o agendamento da visita para que o futuro tutor possa conhecer o animal e levá-lo para casa. Nesta visita, o cidadão deverá levar uma coleira se for adotar um cão ou uma caixa de transporte, caso vá adotar um gato.
Além disso, o tutor também precisa apresentar o RG e CPF, comprovante de residência recente (dos últimos três meses) e pagar uma taxa pública de R$ 26,50.