Páscoa: entenda por que animais domésticos não podem comer chocolate

Cacau contém substância toxica para cães e gatos e deve ser deixado fora do alcance dos pets

Neste domingo, 17 de abril, é celebrado o feriado de Páscoa, uma data que representa renovação, reuniões entre amigos e familiares, e muita comida. No entanto, nem todos devem ser convidados para a mesa, por mais amados e parte da família que os animais de estimação sejam, alguns alimentos tradicionais da data são prejudiciais para a saúde dos pets.

Como é o caso do ovo de Páscoa - geralmente feito de chocolate, que por sua vez é composto de cacau, uma substância toxica para cães e gatos. Ao ingerir o alimento, o risco é de uma intoxicação. Por isso, neste feriado deixe as guloseimas fora de alcance dos animais.

Sintomas e tratamento
A intoxicação por chocolate pode ser leve ou grave, os sintomas variam conforme a quantidade de alimento ingerida. Há casos de pets que consomem o chocolate e não apresentam reação, mas em casos graves o animal pode até vir a óbito.

Confira, abaixo, os sintomas mais comuns:

  • Agitação,
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Tremores musculares.

Ao notar qualquer um dos sinais citados é indicado procurar atendimento especializado, leve o animal ao veterinário mais próximo. O diagnóstico é clínico e o tratamento para intoxicação alimentar varia conforme a gravidade de cada caso, portanto é individual.

Adoção responsável: animais não são presentes
Alguns pais e responsáveis de crianças, durante a Páscoa, presenteiam os menores com coelhos, animal símbolo da data, no entanto este tipo de comportamento vai na contramão do orientado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), assim como pela Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap). A escolha de ter um animal doméstico deve ser ativa e responsável, para ser um tutor é necessário ser um adulto, ter estrutura, condição financeira e acesso ao veterinário.

Especialmente quando se trata de um animal como o coelho, que tem um comportamento diferente de animais domésticos mais tradicionais, como explica o Rafael Carvalho, médico veterinário da Cosap. “A grande questão do coelho é que por ele ter esse comportamento muito diferente, uma maturidade sexual diferente dos cães, dos gatos, eles são animais de difícil manejo. Eles têm uma alimentação específica e precisam de cuidados específicos, não é todo veterinário que entende de coelho, então, às vezes, você tem dificuldade de encontrar alguém que realmente consiga cuidar do animal.”

Confira essa e outras dicas de como cuidar de animais no programa de YouTube da SMS, Saúde é o Bicho.