Diabetes em cães e gatos: causas, sintomas e como prevenir

Animais com a doença apresentam sede excessiva e aumento do volume de urina como sintomas

O diabetes é uma doença que pode acometer tanto os seres humanos quantos os cães e gatos. Da mesma forma que acontece com uma pessoa, após a alimentação o pâncreas do animal produz insulina com o intuito de controlar a quantidade de glicose no sangue. Ela transporta o açúcar para dentro das células, que será utilizado como fonte de energia. No entanto, a falta de insulina ou a incapacidade deste hormônio de realizar essa função, aumenta os níveis glicose na corrente sanguínea, resultando em um quadro de diabetes.

Os principais fatores que levam ao diabetes canino e felino são: pancreatite crônica, obesidade, além de outras doenças endócrinas como hiperadrenocorticismo, uma doença caracterizada pelo excesso de produção de cortisol.
Os sintomas que devem ser percebidos nos animais incluem:
• Sede excessiva;
• O animal urina mais que o normal;
• Muito apetite;
• Perda de peso.

Não há cura para o diabetes, mas é possível controlar a doença. Após o diagnóstico positivo, é importante alterar a alimentação do pet, que pode ser uma ração terapêutica ou uma refeição caseira adequada. Também é necessário fazer consultas periódicas com o médico veterinário para adequação das medicações necessárias, dose da insulina e demais tratamentos, além de exames.

“Se o tratamento não for seguido corretamente, o animal pode desenvolver um quadro chamado cetoacidose diabética, que é a complicação da diabetes. Esse quadro é considerado grave e necessita de internação, insulina específica e acompanhamento terapêutico. Se não for revertido, o animal corre risco de óbito”, esclarece o médico veterinário Daniel Leite da Silva, especialista da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap).

Prevenção da diabetes em cães e gatos
A prevenção do diabetes é feita através do controle das causas predisponentes. Se o animal é obeso, por exemplo, é recomendada uma alimentação balanceada e exercícios periódicos, como passeios e brincadeiras que o estimulem a se exercitar.

Outra coisa muito importante é não medicar o animal por conta própria, e tomar muito cuidado com o uso de corticoides. Sempre procure um médico veterinário antes de dar qualquer medicação para o pet.

Além disso, como o diagnóstico precoce é muito importante, consultas periódicas e exames de rotina são fundamentais.