Os morcegos são mamíferos voadores que fazem parte da fauna brasileira, desempenhando funções importantes para o homem e para a natureza. Por isso, são protegidos pela Lei Federal nº 9605 de fevereiro de 1998. Também são considerados animais sinantrópicos, ou seja, animais silvestres que se adaptaram também ao ambiente urbano.
Embora muitas pessoas acreditem que todos os morcegos são hematófagos, alimentando-se de sangue, esse tipo é mais restrito às áreas de mata, não sendo comum encontrá-los nas regiões urbanas. Além disso, há uma diversidade de hábitos alimentares entre os morcegos.
Existem os insetívoros, que comem insetos, contribuindo para o controle biológico. Os nectarívoros que se alimentam de néctar de flores, o que auxilia na polinização. E os frugívoros, que consomem frutos, ajudando na dispersão de sementes de diversas plantas.
O que fazer em uma situação de risco
Os morcegos podem ser transmissores da raiva, uma zoonose que infecta animais domésticos e selvagens, podendo ser transmitida aos humanos por meio do contato com a saliva infectada quando ocorre mordidas ou arranhões.
Por isso, ao encontrar um morcego com um comportamento anormal, como sobrevoando de dia, caído no chão ou tendo adentrado em uma residência é indicado imobilizar o animal jogando um balde ou caixa de papelão emborcada para baixo, de modo a mantê-lo preso. Em seguida, entrar em contato com a Central 156, que enviará equipe para retirar o animal e encaminhá-lo para exame laboratorial de raiva e identificação da espécie.
Também é fundamental manter os animais de estimação vacinados contra a raiva. O município de São Paulo oferece vacinação gratuita para cães e gatos. Vale lembrar que o comprovante de vacinação contra a raiva é necessário para a obtenção do Registro Geral do Animal (RGA), obrigatório no município de São Paulo a todos os cães e gatos com idade superior a três meses de idade.