Criados em 2020 e 2021, respectivamente, o Boletim Saúde Mais Perto/Gente e o canal de YouTube Gente.doc, publicados pela área de Comunização Interna da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), fecharam mais um ano de histórias contadas. Os protagonistas destas histórias são os trabalhadores da própria SMS, em todas as áreas.
“Um patrimônio mais do que valioso da rede municipal de saúde são os profissionais que se dedicam diariamente para oferecer cuidado e promover a qualidade de vida da população. Esse empenho, a resiliência e o orgulho de fazer parte da equipe que presta o ‘melhor serviço público’, por voto popular, mais uma vez neste ano, são marcas registradas dessas pessoas que trabalham de forma humanizada pela vida”, afirma o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco.
Em 2022, nas 25 edições do boletim Saúde Mais Perto/Gente e dos vídeos no canal Gente.doc, os profissionais compartilharam suas trajetórias e ressaltaram a importância do SUS em suas vidas e na de milhares de pessoas que dependem da rede.
Destacamos aqui algumas dessas histórias.
Aline
A enfermeira Aline Pilon trabalha em defesa da população transsexual e tem uma atuação importante na Coordenadoria IST/Aids com projetos de prevenção voltados às pessoas mais vulneráveis ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “Oferecer o mínimo de dignidade e saúde para a população é necessário. Trabalhar para o SUS é trabalhar para a comunidade. É a gente se entregar e viver em conjunto”, afirmou.
Edson
As iniciativas de inclusão da população na rede fazem parte da rotina do agente comunitário de saúde (ACS) Edson do Nascimento Gomes, que trabalha na Unidade Básica de Saúde (UBS) República e lança mão da linguagem de palhaçaria para melhorar a escuta qualificada das famílias que atende. “A arte tem uma potência muito grande na construção de um SUS ainda mais humanizado. Nós temos que cuidar e abraçar o SUS”, decretou o ACS.
Alessandra
Devolver o sorriso aos mais vulneráveis é a especialidade da dentista Alessandra Groterria, que atende pessoas em situação de rua na UBS Pari. A profissional ajuda a recuperar a autoestima dos pacientes, desde o acolhimento até o tratamento em saúde bucal. “Para mim é um propósito. É onde eu gosto de estar, o que eu gosto de fazer. É o que me fez amadurecer e crescer enquanto pessoa”, relatou a dentista.
Viviane
A estomaterapeuta Viviane Helena Dias, do Polo Curativo do Hospital São Miguel Paulista – Dr. Tito Lopes da Silva, trabalha devolvendo o prazer de viver às pessoas que tiveram a qualidade de vida comprometida por feridas causadas por agravos de doenças crônicas ou longas internações. “Eu sou apaixonada por tirar uma foto e falar para o paciente que ele está de alta. Ver nos olhos deles o quão são gratos é uma grande realização”, emociona-se.
Jaqueline
Gratidão é sentimento presente também na convivência que Jaqueline Costa, enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital, experimentou em 18 anos como socorrista e hoje leva para a educação da população e treinamento de colegas do serviço. “Ver uma parada cardiorrespiratória ser revertida não tem preço. Ali, você sabe que deu o seu melhor. O agradecimento da família é o que mais importa, não tem salário que pague.”
Everton
Na Saúde, equipes trabalham para prevenir e controlar os fatores de risco à população, a exemplo do programa Ambientes Verdes Saudáveis (Pavs), pelo qual o agente de promoção ambiental (APA) Everton Martins de Carvalho começou a entender melhor a importância da saúde pública. Ele promove ações de sustentabilidade e orienta a comunidade a respeito. “Eu entendi qual é o valor do serviço público, das políticas públicas. Pretendo me manter no SUS, quero fazer parte do maior serviço de saúde pública do mundo”, afirmou o agente.
Poty Poran
Esse valor ao trabalho para construir a saúde humana e do planeta é sabedoria de antepassados, como a gerente indígena Poty Poran, da UBS Aldeia Jaraguá Kwarãy Djekupé, mostrará em 2023, em uma das próximas edições do Gente, na qual fala sobre o acolhimento e atendimento de povos aldeados na zona norte da cidade. “O Sistema Único de Saúde (SUS) é muito bom e ele dá para gente uma vida boa”, disse a pedagoga de formação, em linguagem Guarani.