Saúde alerta para a importância da continuidade do esquema vacinal contra Covid-19 em crianças

Na faixa etária dos 5 aos 11 anos, 100% receberam a primeira dose e 84,4% a segunda dose do imunizante; primeira dose de reforço também está disponível nesta faixa etária

A imunização de crianças de 5 a 11 anos com a primeira dose de vacina contra Covid-19 atingiu 100% na capital, com 1.088.154 de doses aplicadas até o último dia 22 de fevereiro. Já a segunda dose da vacina neste mesmo público atingiu 84,4% de cobertura. A imunização de crianças de 5 a 11 anos foi iniciada em janeiro de 2021. Atualmente, as crianças desta faixa etária também já podem tomar a primeira dose de reforço (1ª DR).

Ministério destaca perfil de segurança das vacinas
A vacinação das crianças contra a Covid-19 é importante porque elas também estão sujeitas à infecção pelo coronavírus e ao desenvolvimento de formas mais graves da doença, especialmente com o surgimento de novas variantes do vírus.

Para as crianças de 3 a 4 anos, uma população estimada em 311.886 pessoas na cidade, estão disponíveis as duas doses do esquema básico de vacinação contra a Covid-19. Em 22 de fevereiro, 62,1% destas crianças haviam tomado a primeira dose e 32,5% estavam com o esquema básico completo.

Na faixa etária entre 6 meses e 2 anos, 11 meses e 29 dias, por sua vez, uma população de 367.439 pessoas, está disponível a Pfizer Baby, com esquema vacinal realizado em três doses, sendo a segunda dose quatro semanas (28 dias) após a primeira, e a terceira dose oito semanas (56 dias) após a segunda. Até 22 de fevereiro, 17% deste contingente havia tomado a primeira dose da vacina, e 4,3% havia tomado a segunda dose.

Vacina pode ser aplicada conjuntamente com outros imunizantes
Vale lembrar que de acordo com determinação do Ministério da Saúde (MS), não existe a necessidade de observar prazos entre a aplicação da vacina contra a Covid-19 e outras vacinas do calendário infantil, como poliomielite, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, pneumo 10, rotavírus, meningo C, meningo ACWY, varicela, hepatites A e B, DTP (difteria, tétano e coqueluche), entre outras aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Sendo assim, a criança poderá atualizar sua carteirinha vacinal contra outras doenças, caso haja necessidade.

Além disso, o MS ressalta o perfil de segurança das vacinas Pfizer e Coronavac, utilizadas na vacinação infantil. Nos estudos já finalizados, verificou-se que as reações adversas nas crianças são raras. Assim como acontece com o público adulto, o público infantil costuma ter reações leves a moderadas, como dor no local da injeção, cansaço ou dor de cabeça.

Para vacinar seus filhos, os pais devem se dirigir à UBS mais próxima e apresentar documento de identificação (preferencialmente com CPF) do menor, além da carteira de vacinação.

Doses de reforço
Para os adultos a partir dos 18 anos de idade está disponível a segunda dose de reforço (2ª DR). O município de São Paulo também dará início, na próxima segunda (27), à vacinação com o imunizante Pfizer bivalente, para todos os idosos acima de 70 anos de idade, além de pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes estabelecimentos, desde que tenham completado o esquema básico de vacinação e tomado uma ou duas doses de reforço.

Veja os dados de vacinação contra Covid-19 no Vacinômetro.

Confira os locais de vacinação contra Covid-19 no Vacina Sampa.