Confira dúvidas de munícipes recebidas pelas redes da SMS

Técnicos respondem às questões relacionadas aos serviços da rede municipal

Todos os dias, as redes sociais da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) recebem dúvidas de munícipes, que perguntam sobre os mais variados assuntos relacionados à Saúde. A seguir, compilamos cinco questões sobre temas como vacina contra HPV, transtorno do espectro autista, comunicação sobre focos de mosquitos e outros, enviadas nos últimos 15 dias por moradores de São Paulo. Confira as respostas.

1. Quais são os grupos elegíveis e onde se vacinar contra o HPV na capital?

A vacina contra HPV (papilomavirus humano) é disponibilizada, gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos e também para adultos com até 45 anos que tenham imunossupressão (pessoas que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos). O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que funcionam de segunda a sexta, das 7h às 19h. Aos sábados e feriados, ocorre nas AMAs/UBSs Integradas das 7h às 19h.

2. Existe algum suporte de atendimento dado pela rede municipal de saúde para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA)?

Sim. A Linha de Cuidado da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no município de São Paulo pressupõe um trabalho em rede, onde os pontos de atenção em saúde sejam ativados a partir das necessidades da pessoa e da sua família nos diferentes ciclos de vida. Consulte o acolhimento de sua Unidade Básica de Saúde de referência para maiores informações.

3. Quanto tempo se deve esperar para tomar o reforço bivalente?

A recomendação do reforço bivalente é para os grupos elegíveis que completaram o esquema básico ou que já receberam as doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da última aplicação.

Estão elegíveis para tomar a vacina bivalente:
- Pessoas com 18 anos ou mais;
- Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILPs) a partir de 12 anos, (abrigados e trabalhadores dessas instituições);
- Pessoas imunocomprometidas com 12 anos ou mais;
- Comunidades indígenas (com 12 anos ou mais);
- Gestantes e pessoas em período de puerpério;
- Profissionais da saúde;
- Pessoas com deficiência física permanente;
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas em situação de rua.

Saiba mais na página Vacina Sampa.

4. Como alertar para casos de infestação de mosquitos e focos de dengue?

É possível solicitar uma vistoria em local infestado por pernilongos e mosquitos por meio da Central SP156. Durante a vistoria são fornecidas orientações preventivas e caso seja necessário, outras medidas podem ser tomadas para controle da infestação.

5. Qual a diferença de FIV e FeLV?

A FIV, conhecida popularmente como Aids felina, e a FeLV, chamada de leucemia felina, são duas doenças distintas, mas com algo em comum: acometem exclusivamente os gatos, enfraquecendo seu sistema imunológico e deixando-os mais suscetíveis a contrair outras doenças.

A FIV pode ser transmitida por meio de arranhadura, normalmente quando um gato briga com outro. Embora seja uma doença sem cura, o animal com FIV pode levar uma vida normal, desde que tenha os cuidados necessários e acompanhamento com médico veterinário.

Já a FeLV é um vírus que induz a formação de tumores nos gatos. Normalmente, é adquirida por meio da lambedura, compartilhamento de potes de ração ou água e caixa de areia. Por ser uma doença mais grave, a partir do momento que o animal desenvolve quadros como anemia ou formação de tumores, infelizmente não há muitos tratamentos a que recorrer.

É possível fazer quimioterapia e/ou transfusão de sangue, mas normalmente esses pets acabam evoluindo para o óbito muito rápido.