Idadismo: preconceito baseado na idade afeta principalmente idosos

Atitude pode se manifestar no ambiente de trabalho e até mesmo nas relações familiares

O envelhecimento é um processo natural. E viver mais e melhor é um direito de todos. Porém, quando o tempo de vida de alguém é utilizado para categorizar e dividir as pessoas de modo a causar desvantagens e injustiças, podemos identificar uma grave forma de discriminação, provocada pela diferença de idade.

Idadismo é o preconceito baseado na idade de alguma pessoa. Pode se manifestar por meio de violência psicológica, verbal ou física e está presente em diversos locais da sociedade, como no mercado de trabalho e nas relações familiares.

Também conhecido como etarismo, afeta tanto pessoas mais novas quanto pessoas mais velhas. No entanto, tal discriminação de idade ocorre geralmente das gerações mais novas em relação às mais velhas.

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"Quem disse que uma pessoa com 50, 60 anos não pode mais trabalhar? Que essas pessoas estão incapacitadas para a vida do trabalho? Muitas pessoas perdem a condição de concorrer a uma vaga simplesmente pelo recorte etário", exemplifica Marília Berzins, presidente do Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, em entrevista ao canal Ativa Idade, que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mantém no Youtube.

A gerontologia, que é o estudo do envelhecimento humano, tem trabalhado para dialogar com a sociedade, a fim de combater o idadismo. Garantir a longevidade humana é um dos principais objetivos da área técnica de Saúde da Pessoa Idosa, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que busca constantemente promover a atenção integral à saúde dessa população.