Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTIA+, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orgulha-se de oferecer cuidado integral à saúde dessa população. Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo e assexuais contam com a Rede Sampa Trans, que abrange 45 unidades e viabiliza o acesso à saúde e a estratégias sociais de inclusão e vigilância em saúde. Em 2022, o programa acompanhou mais de 4.000 pessoas.

Para ter acesso ao acompanhamento especializado, a porta de entrada são as 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Identificada a necessidade, as pessoas são encaminhadas para outros serviços.

“É muito comum mulheres e homens transexuais chegarem com demandas bem específicas, por exemplo, hormonização, cirurgias para afirmação de gênero e saúde reprodutiva”, explica Tânia Regina Corrêa de Souza, interlocutora de Saúde Integral da População LGBTIA+ da SMS. Para atender casos como esses, a rede conta com um núcleo técnico multidisciplinar que, em conjunto com o paciente, articula um projeto terapêutico singular (PTS).

Para ampliar e aprimorar o atendimento a esse público, em janeiro deste ano a Prefeitura de São Paulo inaugurou o Centro de Referência de Saúde Integral para a População de Travestis e Transexuais (CR POP TT) – Janaína Lima, ambulatório de atenção secundária que visa dar apoio a Rede Sampa Trans. Até esta terça-feira (27), o CR POP TT realizou 1.673 atendimentos, 34 teleconsultas, 216 cadastros e promoveu 12 grupos educativos com a equipe multiprofissional.

Para oferecer um ambiente mais humanizado durante o acompanhamento a pessoas transexuais e travestis acolhidas na rede municipal de saúde, a SMS também se dedica a capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde. Desde o ano passado foram capacitados cerca de 1.500 profissionais em cursos online e presencial.

Todas as UBSs podem ser consultadas por meio da página Busca Saúde.