Todos os dias, as redes sociais da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) recebem dúvidas de munícipes, que perguntam sobre os mais variados assuntos relacionados à Saúde. A seguir, compilamos cinco questões sobre temas como profilaxias pré e pós-exposição ao vírus HIV, vacinação de gatos contra a raiva, doação de leite humano e outros, enviadas nos últimos 15 dias por moradores de São Paulo. Confira as respostas.
1. O SUS da capital oferece tratamento gratuito para quem quer parar de fumar?
Sim. Com o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes e a consequente mortalidade relacionada ao consumo do tabaco, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento totalmente gratuito para quem deseja parar de fumar. Com uma abordagem cognitiva/comportamental que entende o ato de fumar como um comportamento aprendido, desencadeado por determinadas situações e emoções, o modelo de intervenção é centrado na mudança de crenças e desconstrução de comportamentos que levam o indivíduo ao hábito. O tratamento na rede municipal acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Adultos (Caps AD).
Para ter acesso ao tratamento, basta procurar uma UBS, levar a identidade e se inscrever no Programa Cessação de Tabagismo do SUS. O atendimento oferecido nas unidades segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e inclui desde a avaliação clínica até terapia medicamentosa, se houver necessidade.
2. Como doar e quais os endereços dos bancos de leite humano da capital para realizar doações?
Se você tiver excesso de produção de leite, e quiser doá-lo, procure o banco de leite mais próximo de sua residência, conforme a relação abaixo, para as orientações. A rede municipal de saúde dispõe de três bancos de leite humano (BLH), localizados nos hospitais e maternidades Cachoeirinha (zona norte), Ermelino Matarazzo (zona leste) e Campo Limpo (zona sul).
São impedimentos para a doação de leite:
- Ser portadora de doença infecto contagiosa (como hepatite e AIDS);
- Ser usuária de álcool ou outras drogas;
- Ser fumante;
- Quanto ao uso de medicamentos a orientação é consultar o Banco de Leite Humano.
Veja o endereço das unidades:
- Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha - Av. Dep. Emílio Carlos, 3.100 - Vila Nova Cachoeirinha
- Hospital Municipal Professor Doutor Alípio Corrêa Netto – Ermelino Matarazzo - Alameda Rodrigo de Brum, 1.989 - Ermelino Matarazzo
- Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha - Campo Limpo – Estrada de Itapecerica, 1.661 - Vila Maracanã
3. Qual a diferença entre a PEP e PrEP e tempo de eficácia?
A PrEP, ou seja, a profilaxia pré-exposição, é uma forma de se prevenir da infecção pelo vírus HIV antes de uma exposição de risco. Por isso ela deve ser tomada todos os dias como uma medida protetiva. Para quem for fazer sexo vaginal, a proteção é dada a partir dos 20 primeiros dias tomando o medicamento. E para sexo anal, é a partir do sétimo dia.
Já a PEP, a profilaxia pós-exposição, é indicada para pessoas que não fazem PrEP e quando a camisinha sai, rompe ou não é utilizada no sexo. É uma forma de prevenção ao HIV, portanto, após uma situação de risco. A PEP deve ser iniciada em até 72 horas depois da exposição, e de preferência nas duas primeiras horas.
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4. As práticas de osteopatia e quiropraxia estão disponíveis no SUS?
Sim. A área técnica da Saúde Integrativa tem como objetivo a implantação e o fortalecimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics). Entre as modalidades ofertadas são a medicina tradicional chinesa (que inclui acupuntura, fitoterapia, dietoterapia, práticas corporais e meditativas), terapia comunitária integrativa, fitoterapia e plantas medicinais, dança circular, medicina tradicional indiana (yoga, shantala), aromaterapia, reflexologia, massoterapia, naturopatia, arteterapia, musicoterapia, quiropraxia, osteopatia, homeopatia, medicina antroposófica, dentre outras.
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5. Gatos que ficam somente em casa precisam receber a vacina antirrábica?
Sim. A partir dos três meses de idade, cães e gatos saudáveis devem ser vacinados contra raiva. Mesmo os que ficam dentro de casa podem ter contato com animais contaminados, por isso é primordial que recebam a vacina antirrábica.
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