No último sábado (25), a equipe do Polo Sampa Trans do Hospital Dia (HD) Flávio Giannotti, da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sudeste, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou a II Caminhada contra a LGBTfobia na capital, evento que também marca o Dia Internacional contra a LGBTfobia, celebrado em 17 de maio. A concentração teve início às 10h, no HD Flávio Giannotti, com destino ao Parque da Independência.

A atividade, que reuniu cerca de 70 participantes, teve como objetivo conscientizar sobre o combate à LGBTfobia, bem como dar visibilidade à luta pela promoção de direitos e igualdade para pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo e assexuais.

Além da conscientização sobre os temas, a caminhada também marca o segundo ano de funcionamento do Polo Rede Sampa Trans do HD Flávio Giannoti. “A nossa proposta é trazer para pauta questões como a LGBTfobia, a transfobia e a inclusão da população aos serviços de saúde no território”, explica Julia de Moura Godoy, interlocutora da Saúde Integral da População LGBTIA+ da CRS Sudeste.

Durante o percurso de três quilômetros, profissionais de saúde, munícipes e usuários do polo utilizaram faixas, placas, músicas e discursos para conscientizar sobre a importância de combater o preconceito contra a comunidade LGBTIA+. Após a chegada ao parque, o evento contou, ainda, com espaço para falas, tenda com serviços relacionados à cidadania, práticas integrativas em saúde e apresentações artísticas.

Em sua segunda edição, evento reuniu 70 participantes na luta contra a LGBTfobia (Foto: divulgação/SMS)

Para o participante transgênero Kekéu Amarante, a mensagem que se busca passar por meio desse tipo de ação é importante para dar visibilidade à comunidade. “É fundamental que as pessoas tenham consciência que temos direitos, além dos nossos deveres. Estamos lutando pelo nosso espaço, por respeito e igualdade, pois também somos pessoas que trabalham, têm suas famílias e obrigações”, destaca.

Apoio da SMS

A II Caminhada contra a LGBTfobia também teve o apoio da Área Técnica de Saúde Integral da População LGBTIA+ da SMS, que reconhece a sua importância para a promoção de políticas públicas de saúde para a comunidade. “Estamos entrando em junho, mês do orgulho LGBTIA+, que é importante para dar visibilidade a essa população em todos os contextos, seja com relação aos direitos, leis e à saúde. E quando se fala em saúde, temos que facilitar o acesso, dar visibilidade e respeitar os direitos dessa população”, conclui a interlocutora Tânia Regina Corrêa de Souza.

Em São Paulo, a Rede de Atenção à Saúde Integral de Pessoas Travestis e Transexuais, também conhecida como Rede Sampa Trans, oferece informação e equidade da oferta de ações e serviços de saúde. Para saber mais, acesse aqui.