A Coordenadoria de Vigilância em Saúde organiza Oficina de Investigação da Transmissão Vertical da Sífilis

O evento foi realizado para preparação de profissionais de Saúde responsáveis pela prevenção e controle da sífilis no município

 

Imagem da Oficina de Investigação da Transmissão Vertical da Sífilis realizada pela COVISA

Na última quarta-feira (08), em consonância com o plano municipal de saúde de enfrentamento da sífilis congênita e de educação permanente, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA), por meio do Núcleo de Vigilância em IST (NVIST) da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), promoveu o Treinamento em Vigilância em Sífilis e Oficina de Investigação de Transmissão Vertical da Sífilis para os profissionais de saúde responsáveis pela notificação, análise, detecção de mudanças e recomendações para a prevenção e controle da sífilis

            O evento contou com a parceria do Dr. Valdir Pinto (SEABEVS e Coordenadoria de IST/AIDS), e teve o apoio do Gabinete da COVISA e da diretoria da DVE. Estiveram presentes 74 profissionais da Saúde das seis Divisões Regionais de Saúde (DRVS) e nas vinte e oito Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) do município de São Paulo.

            O treinamento aconteceu no prédio da Secretaria Municipal de Saúde durantes os períodos da manhã e da tarde. A programação contou com apresentações interativas sobre a história natural da sífilis, formas de transmissão, diagnóstico, tratamento na pessoa adulta e na pessoa gestante, prevenção da transmissão vertical da sífilis, manejo e seguimento clínico da criança com sífilis congênita, vigilância epidemiológica da sífilis adquirida, em gestante e congênita e cálculo dos indicadores epidemiológicos do agravo à saúde. As apresentações foram realizadas pela Dra. Giselle Okada, pelo Dr. Valdir Pinto, pela Dra. Themis Torres e pela enfermeira Aline Lima.    

           Para a finalização do evento, foi realizada a Oficina de Investigação da Transmissão Vertical da Sífilis, atividade essa que possibilitou aos participantes a análise e discussão em conjunto de casos reais de sífilis congênita, levando ao esclarecimento de dúvidas, troca de informações, experiências e conhecimentos entre os profissionais das diferentes regiões da cidade.

A atividade proporcionou um maior entrosamento e proximidade entre todos os 74 profissionais de Saúde, das seis DRVS’s, que compõe a rede de vigilância da sífilis no município de São Paulo.

“Ações como essa valorizam e qualificam o conhecimento desses profissionais, contribuindo para a melhora contínua das ações de notificação, monitoramento, prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis, como já é possível identificar no aumento da taxa de detecção da sífilis adquirida e da sífilis em gestante e na diminuição da taxa de incidência da sífilis congênita em São Paulo em 2023.” – Explica a Dra. Giselle Okada, Coordenadora do Núcleo de Vigilância em IST (NVIST).