Nesta quinta-feira (29), ocorreu uma reunião do Compstat, na qual os Comandos Operacionais da Guarda Civil Metropolitana realizaram apresentações sobre suas respectivas regiões, trazendo uma avaliação técnica a partir de dados e informações, por meio de um mapeamento de área, além de resultados em relação às metas estabelecidas.
A reunião de avaliação do desempenho foi coordenada pela equipe do Compstat e contou com a presença do Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira; do Adjunto da Pasta, Celso Aparecido Monari; da Comandante Geral da GCM, IS Elza Paulina de Souza; do Subcomandante, IS Marcos Valério Pereira Ferreira; dos Inspetores Superintendentes do Comando; dos assessores especiais da SMSU, IS Eduardo de Siqueira Bias, IS Hamilton Fernandes Ananias, e IS Narciso Casimiro Filho; além de servidores, que acompanharam a exposição dos números, dos pontos mais críticos e dos que já estão melhorando com esta metodologia.
Os Comandantes Operacionais apresentaram os dados quantitativos e comparativos entre períodos, e desta forma, demonstraram que o início do Compstat é um marco histórico para a segurança urbana na cidade, e o seu desenvolvimento, uma importante ferramenta para o trabalho operacional das Unidades.
Na região central, a GCM mantém equipes diárias em alguns pontos, principalmente, no projeto Redenção e Triângulo SP. Outra forte atuação é no combate ao comércio ilegal, e na prevenção para a diminuição dos crimes de oportunidade, além da importante participação nos eventos de grande porte que acontecem na cidade, como foram a Parada LGBT, e a Marcha para Jesus. Na apresentação, foi concluído o quanto é importante a manutenção do patrulhamento constante nos pontos citados.
Na maior região da cidade, zona leste, o mapa de calor trouxe números de ocorrências expressivos, o que levou o Comando Operacional a adotar uma atuação específica por meio de policiamento fixo, nos últimos dois meses. Outros destaques abordados foram ações sociais já realizadas, em especial, nas unidades escolares. Há estudos para a implantação de rondas com motocicletas e ampla divulgação dos programas tecnológicos SP+Segura e City Câmeras, que ajudam no combate ao crime.
Em relação à zona norte, houve um aumento de atendimentos às ocorrências, porém, esse número representa aumento de produtividade. O bairro referência para as ações é Santana, justamente por ter sido o primeiro a adotar o modelo do Compstat e, também, por ser uma região de grande circulação de pessoas.
Na zona oeste, além dos estádios, há duas regiões com patrulhamento intensivo: a Lapa e o Butantã, pois concentram grande fluxo de pessoas, em razão de várias praças, inúmeros comércios e estações de trem e metrô. Uma novidade foi o policiamento realizado com patinetes na Avenida Faria Lima, o que contribuiu para aumentar a sensação de segurança. A proposta é dar continuidade na modalidade patrulhamento, ao invés do policiamento fixo, por oferecer melhores condições de trabalho ao agente e maior eficácia no resultado.
Na zona sul, a maior demanda foi em relação ao apoio a agentes públicos. Outra questão citada foi a peculiaridade de cada bairro, e como estas características se aplicam nas ocorrências diversas. Alguns exemplos citados foram: Santo Amaro, Parelheiros, e áreas nobres como Moema. Por isso, a primeira reunião na área do Comando Operacional foi importante para nortear ações mais pontuais, assim como para efetivar as rondas em locais em que há maior índice de criminalidade.
Ao final da reunião, o Secretário José Roberto enfatizou que em todas as regiões da cidade foi observado que o registro das manchas de calor proporciona condições para um planejamento operacional mais efetivo e que, aos poucos, as Unidades da GCM estão avançando e conseguindo obter um importante resultado na redução de crimes diversos, num trabalho efetivo de parceria com as Polícias Civil e Militar, que tem colaborado para o aumento das condições de bem estar do cidadão paulistano.