Secretário de Segurança Urbana apresenta novas tecnologias para o carnaval

A entrevista coletiva foi realizada nesta sexta-feira (21), no auditório do Departamento de Inteligência da Polícia Civil

O Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira foi convidado pelo Delegado de Polícia Caetano Paulo Filho, Diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil - DIPOL, para participar de uma coletiva de imprensa, para tratar das novas tecnologias utilizadas no carnaval.

Na abertura da entrevista coletiva, foi dito pelo Doutor Caetano, que todo o trabalho realizado está sendo feito com a Polícia Civil e a Guarda Civil Metropolitana. Explicou que o sistema de Reconhecimento Facial é dinâmico, e que além do trabalho remoto, existe todo um trabalho efetuado na sala de situação da DIPOL, bem como, no novo laboratório biométrico, do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt - IRGD, que faz a confrontação com a base de 32 milhões de faces, destacando que atualmente a população ativa de São Paulo, é de 46 milhões.

Dentro de um cenário de integração entre as forças de segurança, o Secretário José Roberto anunciou as novidades tecnológicas que estão sendo utilizadas pela Prefeitura de São Paulo neste carnaval, como o reconhecimento facial, as câmeras tipo body cams (câmeras corporais), os drones e o Programa City Câmeras, ferramentas que contribuirão para a identificação de infratores, de pessoas desaparecidas, ou mesmo procuradas pela justiça.

Com relação à participação da Guarda Civil Metropolitana, o Secretário explanou que os guardas poderão captar imagens através das 30 câmeras tipo "body cams", utilizando o sistema de LPE, que é transmissão de imagem ao vivo, podendo assim fazer o envio direto a sala de controle da Policia Civil.

Quanto aos drones, informou que estarão com "mochilink" (sistema de transmissão de imagem), contendo outra câmera fixa que já é ligada ao sistema de identificação. Ressaltou que o trabalho será de captação das imagens, o que irá facilitar o trabalho das forças de segurança.

Foi destacado que o sistema utilizado tem o seu lado criminal, mas também o lado social, uma vez que permite que pessoas desaparecidas possam ser identificadas pela foto, através do banco de dados do Instituto de Identificação  - IRGD, que identificará a pessoa, ainda que ela esteja sem documento.

Quanto aos números de câmeras, o Secretário informou que a plataforma City Câmeras está com mais de 3 mil câmeras distribuídas por toda cidade, e que as imagens são transmitidas em tempo real para acompanhamento da CETEL - Central de Telecomunicação da Guarda Civil Metropolitana, da CEPOL - Central de Operações da Polícia Civil, do COPOM - Centro de Operações da Policia Militar. Se houver alguma imagem que pegue a face de uma pessoa, será possível fazer a identificação pelo sistema de reconhecimento facial.

O secretário finalizou dizendo " ... a tecnologia é isso, você vai usando, ampliando e escalando; essa é a razão. Evidente quando você reúne milhões de pessoas no mesmo espaço, há que se ter preocupações, e esses investimentos são nesse sentido, no ponto de vista social e criminal".