A história da Guarda Civil Metropolitana foi marcada  pelo comando do Cel EB José Ávila Rocha. Convocado em 1986, com o desafio de estruturar uma guarda municipal nos moldes das guardas européias, caberia ao Comandante sugerir as diretrizes e estruturas para o funcionamento e atuação da Corporação.

Diante desta oportunidade, assumindo-se como entusiasta da municipalidade e da participação das guardas municipais na segurança de seus munícipes, idealizou uma Guarda não apenas patrimonial e sim, uma polícia municipal.

A ideia inicial era investir num currículo de formação acadêmica que contivesse relações públicas, humanas, noções de Direito Penal e instrução para que os agentes saíssem da academia como um policial e especialista técnico em segurança, totalmente capacitado para o policiamento ostensivo e preventivo nas ruas.

A sede do 1° Comando foi estabelecida à Rua Pedro de Toledo, onde funcionava a antiga Secretaria Municipal da Familia e do Bem Estar Social. A intersecção entre os locais também permeou as direções e bases da recém fundada corporação: ela deveria ser amiga, protetora e aliada, atuando junto à comunidade.

Inspirando-se na extinta Guarda Civil de São Paulo, na disciplina e hierarquia, sempre pensou numa polícia diferente, tanto no uniforme azul-marinho, como no conhecimento, no policiamento comunitário e numa atuação em prol do cidadão.

Ao longo desses 35 anos, o Comandante Ávila foi convidado a diversas solenidades na Guarda Civil Metropolitana, com destaque para a inauguração do Memorial da GCM no Centro de Formação, em 2016, e para sua condecoração com a medalha Jânio Quadros, em 2019, na Câmara Municipal de São Paulo.

José Ávila Rocha, Coronel EB/R1, faleceu nesta sexta-feira (12), aos 88 anos, deixando sua esposa Meire, três filhos e um imenso legado.