Um zelador que atravessa a cidade para cuidar do nosso Itaim

Conheça a história de Gerson Yoshihiro, o nosso japa e engenheiro agrônomo da equipe de podas da Sub Itaim

Em uma árvore, nem sempre são os passarinhos que intregram a natureza. Muitas vezes são nossas equipes com serviço de poda a fim mantê-las em perfeitas condições. E por isso que a gente faz questão de contar histórias daqueles que zelam pelas áreas verdes da nossa região. Uma dessas pessoas é o engenheiro agrônomo, Gerson Yoshihiro Manago, 39 anos, nascido no interior paulista, mais precisamente em Guatapará (região de Ribeirão Preto). Morador de Osasco, desde 2015, ele atravessa a cidade para trabalhar no Itaim Paulista. Sua função é orientar as equipes que executam os serviços das podas e remoção de árvores, mantendo todos em devida segurança.

Nem todos sabem, mas o serviço arbóreo tem como foco a manutenção e conservação das árvores, atendendo primeiramente aos pedidos dos munícipes, que fazem a solicitação de poda e remoção por meio dos canais oficiais da Prefeitura. Como engenheiro, o Gerson explica que através do laudo e orientação técnica é possível fazer o manejo. Inclusive, em situações que a árvore esteja atrapalhando a visualização das placas de sinalização de trânsito, onde é feita a poda ou remoção. Se a árvore estiver condenada, são removidas e, em seguida, acontece o plantio compensatório.


Na conversa, Gerson conta um pouco mais da sua vida pessoal. Ele é casado há mais de três anos e pretende ter filhos futuramente com sua esposa, que curiosamente exerce também a profissão de agronôma. Um outro detalhe compartilhado, e que todos deveriam seguir como exemplo, é que os dois se ajudam nas tarefas de casa. "Quem chega primeiro lá em casa a noite, já começa a preparar a janta", comenta. Bem típico de paulistano, o lazer deles acontece aos fins de semana. "Quando sobra tempo, costumamos fazer caminhadas, passear no shopping, visitar nossos pais, mas agora, fica mais difícil com a pandemia, principalmente por serem idosos”, ressalta Gerson.

Sobre o seu processo de trabalho, nosso engenheiro comentou que gostaria que os munícipes entendessem um pouco sobre o trabalho que é feito. Segundo ele, os mesmos desejam as remoção das árvores, porém nem sempre podem ser removidas de qualquer maneira. "Não podemos tirar algumas árvores, é preciso manter o equilíbrio. Não é que não queremos, sempre explicamos isso para os munícipes". Outro detalhe importante compartilhado é que o corte não pode ser feito de qualquer maneira. "Existem questões técnicas, as árvores quando têm as raízes profundas, ao ponto de atrapalhar a estrutura de uma casa, não depende só de nós para a remoção, também necessita passar pelo aval de um engenheiro civil". 


Ele explica que existem critérios para a remoção. "Geralmente é quando está tombada, possui casos de doenças como fungos, cupins ou até mesmo uma árvore que está secando. Nesses casos, o engenheiro da prefeitura faz a vistoria e autoriza a remoção”.

Sobre os impactos no trabalho causados pela poda de árvore, Gerson alerta que não podem tirar o tronco da árvore principal. "Se fizermos um corte errado, ela pode ser foco de fungos e, com o tempo, apodrecer". Ao final da nossa conversa, nosso entrevistado finaliza: "Nada se faz só, todo o trabalho da nossa equipe é feito em conjunto e com amor".