13/01/2006 - Itaim Paulista

Na manhã de 11 de janeiro de 2006, o subprefeito Diógenes Sandim Martins reuniu sua equipe de coordenadores e supervisores para discutirem junto com a população moradora das margens do córrego Itaim os problemas e soluções relativas às enchentes no local.

Cerca de 300 pessoas compareceram ao CEU Veredas onde de maneira bastante didática o subprefeito explicou as causas das enchentes, apontando soluções de curto e longo prazo para os problemas.

No primeiro momento do encontro, foi mostrado o mapa da região, destacando os córregos e as partes de alagamento.

O Itaim Paulista se apresenta na capital, como local onde existe pouca arborização e é nesta áreas onde chove mais. A urbanização desordenada e desprovida de planejamento colaborou com a retirada da arborização e com a construção de moradias em locais de risco como nas margens dos córregos.

O lançamento de lixos e entulhos, vai obstruindo a passagem da água além de contribuir com o mau cheiro e proliferação de doenças como lepstospirose, hepatite, tétano e ainda acelera o aumento de ratos e insetos de várias espécies.

No final de 2005 e início de 2006 choveu forte na cabeceira do córrego e com o afunilamento da passagem sob a Mal Tito e sob os trilhos da CPTM e por conta de moradias muito a beira e as vezes até sobre o córrego, ajudam na contribuição para o aumento dos pontos de alagamento.

Para atuar nas áreas entre a Vila Alabama e Jd. Mabel, ponto muito afetado pelas chuvas, se faz necessário a retirada de algumas habitações para que as máquinas retroescavadeiras e caminhões possam ter acesso para desassoriar a calha e retirar a sujeira. Técnicos da subprefeitura atuarão na área para pontuar os locais e a Secretaria de Habitação, representada pelo sr. Felinto, de Hab Leste, vai providenciar habitações dignas para que moradores desses pontos possam sair definitivamente dessas áreas e a Subprefeitura possa atuar, amenizando o problema das enchentes.

Para longo prazo a subprefeitura pretende insistir no projeto Fluir – projeto sócio ambiental que visa entre ouras coisas, a ocupação de áreas verdes de CDHU construindo habitações e transferindo os moradores das margens dos córregos para estas áreas e transformando as margens em parques lineares, recompondo a arborização com praças, parques quadras e pistas de caminhada e ciclovias para a população.