Fundo de investimento social para a economia informal do Itaim Paulista

A Câmara de Animação Econômica (CAE) reuniu, em meados de janeiro na Subprefeitura do Itaim Paulista, pessoas que sobrevivem da economia informal no bairro e que estão envolvidas com as câmaras temáticas de artesanato, costura, bordado e reciclagem da CAE. O objetivo do encontro foi trocar informações sobre o lançamento do Fundo Comunitário de Investimento Social da Fundação Tide Setúbal, que propõe a criação de projetos como proposta para o desenvolvimento da região.

Pão de mel, artesanato, confecção de bonecas e camisetas. Tudo o que é produzido pelos artesãos do Itaim Paulista estão no foco da Fundação Tide Setúbal por intermédio da canalização de recursos do Fundo Comunitário de Investimento Social para o desenvolvimento local. O objetivo é financiar ações produtivas que possam gerar opções de trabalho e renda socialmente mais justas e ambientalmente sustentáveis.

A iniciativa vem de encontro aos propósitos da CAE, que identifica na comunidade os empreendedores que trabalham e prestam serviços de boa qualidade para a região. “A proposta da Fundação aguça as expectativas dos grupos que é justamente a falta de capital de giro para alavancar os negócios”, comenta Chirlene de Morais, coordenadora de gestão da CAE.

Uma das propostas deste novo mecanismo é receber incentivos da iniciativa privada, do poder público e da própria comunidade, ou seja, poderá doar recursos desde um pequeno comerciante local, um estudante ou uma empresa interessada em fazer investimento social privado na região.

O mapeamento dos grupos locais está sendo analisado pela consultora Luzia Monteiro Soares, que já desenvolveu trabalhos comunitários junto a Câmara de Animação Econômica do Itaim Paulista.