Região do Jaçanã/Tremembé receberá pavimentação com asfalto ecológico

A região receberá na primeira quinzena de maio, a pavimentação de duas vias

A Prefeitura de São Paulo está liberando cerca de R$ 9 milhões para pavimentar 25 ruas de terra com asfalto ecológico em toda cidade. A região do Jaçanã/Tremembé está nessa etapa, e receberá na primeira quinzena de maio, a pavimentação de duas vias.

As Ruas beneficiadas são: Rua da Fonte do trecho da Rua Ushikichi Kamiya até Travessa Galeno e a Rua Amor Perfeito com a Rua Brinco de Princesa até a Rua Bem-Me-Quer.

O novo material é composto por resíduos de demolição dos edifícios São Vito e Mercúrio e será usado como sub-base para asfaltar mais de 41 mil m² de vias em toda a cidade de São Paulo. A previsão é que a iniciativa gere uma economia de até 30% em relação ao asfalto comum, apenas nesta etapa o município está deixando de gastar cerca de R$ 3 milhões.

A iniciativa contribuirá para minimizar o impacto ecológico que esse tipo de material produz sobre o meio ambiente, quando não recebe a destinação correta.

O resíduo de obras e construções será utilizado em duas das camadas que compõem o pavimento da Cidade: a sub-base e a base do asfalto. No asfalto comum a sub-base é formada por britas, pequenas pedrinhas adquiridas em pedreiras. No asfalto ecológico esta camada será formada por restos de construção em geral. Com isso dá-se uma destinação correta para o entulho que acabaria sem utilidade e ainda economiza-se o dinheiro público que seria investido na compra das pedras.

Sobre essa sub-base será acrescentada outra camada: a base. Esta é composta por material proveniente da fresagem de ruas que estão recebendo recapeamento. A fresa é enriquecido com um tipo de resina específica para a aderência ao material e que permite a reutilização.

Todas as ações, além de gerar economia aos cofres públicos, também contribuem com a preservação dos recursos minerais, e consequentemente há um ganho relacionado às questões ambientais. Até agora foram retirados aproximadamente 11,3 mil m3 de materiais demolidos dos prédios. Trata-se de pouco mais de 19,2 mil toneladas que deixaram de ser encaminhados para os aterros sanitários, aumentando assim, a vida útil destes locais.